“Depois, a personalidade humana veio afirmar-se no seu valor. Temos visto que existimos, realmente, que não somos apenas a qualidade variável da substância cerebral.
A alma afirmou sua unidade e personalidade. A contradição entre essa unidade e a multiplicidade dos movimentos cerebrais, sobretudo entre a identidade permanente da alma e a troca incessante das partes constitutivas do cérebro, reduziu a hipótese materialista a extrema penúria. Em vão tentaram detê-la. Temos analisado a nulidade de suas explicações, à face dos grandes feitos afirmativos de uma consciência em nós.
Por fim, para aniquilar até os fundamentos a singular e triste pretensão de ser o homem governado pela matéria, discutimos, socorrendo-nos de factos e exemplos, se poderia admitir-se não fossem a vontade e a individualidade mais que ilusão, e que a consciência e o julgamento dependessem da alimentação.”
CAMILLE FLAMMARION, Deus na Natureza, Tomo V – DEUS, (6 de 7)
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