Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Uma força central

“O estabelecimento da verdadeira teoria das relações entre a força e a matéria tem, por epígrafe, a velha divisa dos Pitagóricos – Os números regem o mundo.
Penetrando, então, nos domínios da vida, a primeira perspectiva que nos dominou foi a da unidade que abrange todos os seres. Sua substância pareceu-nos, muita vez, não lhes pertencer como propriamente deles e transitar, constante, de uns a outros, sendo o ar o veículo da organização vital do planeta. Os processos de respiração e alimentação nos demonstraram a solidariedade existente entre os animais e as plantas. O corpo humano apresenta-se-nos em transformação constante. O grande fenómeno da circulação da matéria estabeleceu que a existência de uma força central, constituindo a vida em cada ser, faz-se absolutamente necessária para explicar a permanência do organismo, o equilíbrio das funções vitais, a própria existência, enfim. Essa força orgânica só é transmissível pela geração.”

CAMILLE FLAMMARION, Deus na Natureza, Tomo V – DEUS, (3 de 7)

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