Os arianos puros
Era
na Índia
de então
que se
reuniam
os arianos
puros, entre os
na Índia
de então
que se
reuniam
os arianos
puros, entre os
quais se
cultivavam
igualmente
as lendas de um
cultivavam
igualmente
as lendas de um
mundo perdido,
no qual o povo hindu
no qual o povo hindu
colocava as fontes
de sua nobre origem.
Alguns acreditavam se tratasse do antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos oceanos Pacífico e Índico, e de cujas terras ainda existem porções remanescentes, como a Austrália.
Alguns acreditavam se tratasse do antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos oceanos Pacífico e Índico, e de cujas terras ainda existem porções remanescentes, como a Austrália.
A realidade, porém, qual já vimos, é que, como os egípcios, os hindus eram um dos ramos da massa de proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles descendem todos os povos arianos, que floresceram na Europa e hoje atingem um dos mais agudos períodos de transição na sua marcha evolutiva. O pensamento moderno é o descendente legítimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos.
Os rajás e os párias
Na verdade, esses sistemas avançados de religião e filosofia evocam o fastígio da raça no seu mundo de origem, de onde foi precipitada ao orbe terreno pelo seu orgulho desmedido e infeliz.
Os arianos da Índia, porém, não se compadeceram das raças atrasadas que encontraram em seu caminho e cuja evolução devia representar para eles um imperativo de trabalho regenerador na face da Terra; os aborígenes foram considerados como os párias da sociedade, de cujos membros não podiam aproximar-se sem graves punições e severos castigos.
Ainda hoje, o espírito iluminado de Gandhi, que é obrigado a agir na esfera da mais atenciosa psicologia dos seus irmãos de raça, não conseguiu eliminar esses absurdos sociais. Do seio do grande povo de iniciados e profetas. Os párias são a ralé de todos os seres e são obrigados a dar sinal de alarme quando passam por qualquer caminho, a fim de que os venturosos se afastem do seu contágio maléfico.
A realidade, contudo, é que os rajás soberanos, ao influxo da misericórdia do Cristo, voltam às mesmas estradas que transitaram sobre o dorso dos elefantes ajaizados de pedrarias, como mendigos desventurados, resgatando o pretérito em avatares de amargas provações expiatórias. Os que humilharam os infortunados, do alto de seus palácios resplandecentes volvem aos mesmos caminhos, cheios de chagas cancerosas, exibindo a sua miséria e a sua indigência.
E o que é de admirar-se é que nenhum povo da Terra tem mais conhecimento, acerca da reencarnação, do que o hindu, ciente dessa verdade sagrada desde os primórdios da sua organização neste mundo.
ESPÍRITO EMMANUEL, A Caminho da Luz, V - A ÍNDIA. Texto mediúnico recebido em 1938 por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
(imagem: The Peri (The Sacred Elephant; The Sacred Lake ) 1882, pintura de Gustave Moreau)
Sem comentários:
Enviar um comentário