Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Reencarnação e a Rectaguarda Espiritual

“Conseguido o êxito do renascimento, continua o intercâmbio, durante a primeira infância, com os Amigos da rectaguarda espiritual e, à medida que o corpo absorve o Espírito ou este se assenhoria daquele, vão-se apagando as lembranças mais próximas enquanto ressumam as fixações mais fortemente vivas no ser, dando nascimento às tendências e paixões que a educação e a disciplina moral devem corrigir a benefício do educando.
Nunca cessam, em momento algum, os socorros inspirativos que procedem da esfera espiritual, em contínuas tentativas pelo aproveitamento integral do valioso investimento a que o Espírito se propôs.
O retorno é feito, quase sempre, com altos índeces de fracasso, com agravamento de responsabilidades; de insucesso, em decorrência da invigilância e da indolência, dando margem à amargura e à perturbação; de perda do tentame, graças à fatuidade e aos graves comprometimentos do pretérito, de que não se consegue libertar…
Pode-se compreender a preocupação afectuosa dos Benfeitores Espirituais que acompanham os seus pupilos, à medida que estes se afastam da sua influência benéfica e se transferem espontaneamente de área vibratória, entregando-se aos envolvimentos perniciosos e destrutivos.
Instam, esses nobres cooperadores do bem, para que os seus protegidos retornem ao roteiro traçado, usando de mil recursos subtis, ou de interferências mais vigorosas, tais como as enfermidades inesperadas, a carência afectiva, de modo a despertarem do anestésico da ilusão os que se enovelaram nos fios da leviandade ou se intoxicaram pelo bafio do orgulho, do egoísmo, da cólera…
Outras vezes, recorrem a outros amigos e benfeitores, a favores da vida e a ajudas que lhes facilitem a marcha, perseverando até quando, rechaçados, ficam à distância, aguardando…”

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA, ESPÍRITO in “Temas da Vida e da Morte” psicografado por DIVALDO PEREIRA FRANCO “REENCARNAÇÃO – DÁDIVA DE DEUS”

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