Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

segunda-feira, 14 de março de 2011

No mundo afectivo

Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos amar uns aos outros.” – João.
(I João, 4:11.)

- Reprovamos a violência e clamamos contra a violência; no entanto, na vida de relação, muito raramente nos acomodamos sem ela, quando se trate de nossos caprichos.
Muito comum, principalmente quando amamos alguém, exigirmos que esse alguém se nos condicione ao modo de ser.
- Se os entes queridos não nos compartilham gostos e opiniões, eis-nos irritadiços ou estomagados, reclamando contra a vida; todavia, a paz da alma requisita compreenção e a compreenção conhece que cada um de nós tem a sua área própria de interesse e de ideais.
- A natureza é um mostruário dos recursos polimórficos com que a Sabedoria Divina plasmou a Criação.
- Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta. Todos os frutos são frutos,  mas a laranja não guarda semelhança com a pêra. Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista.
Assim, também, as criaturas.
Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução.
- Justo nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, usufruindo os valores da afinidade; entretanto, sempre que amarmos alguém que não comunga a onda de nossas idéias e emoções, abstenhamo-nos de lhe violentar a cabeça com os moldes em que se nos padroniza a vida espiritual.
Deus não dá cópias.
- Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do Criador.
- Amparemo-nos para que em nosso sector de acção pessoal venhamos a ser nós mesmos. Respeitemo-nos mutuamente e ajudemo-nos a ser uns para os outros o que o Supremo Senhor espera que nós sejamos – uma bênção.

EMMANUEL, Espírito in “Ceifa de Luz” – No mundo afectivo, psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Sem comentários: