Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sábado, 5 de março de 2011

O látego das necessidades da Alma

“Renascer não é mais extraordinário do que nascer; a alma volta à carne para nela submeter-se às leis da necessidade; as carências e as lutas da vida material são outros tantos incentivos que a obrigam a trabalhar, aumentam a sua energia, avigoram-lhe o carácter. Tais resultados não poderiam ser obtidos na vida livre do espaço por Espíritos juvenis, cuja vontade é vacilante. Para avançarem, tornam-se precisos o látego da necessidade e as numerosas encarnações, durante as quais a alma vai concentrar-se, recolher-se em si mesma, adquirir a elasticidade, a impulsão indispensável para descrever mais tarde a sua imensa trajetória no céu.
O fim dessas encarnações é, pois, de alguma sorte, a revelação da alma a si mesma ou, antes, a sua própria valorização pelo desenvolvimento constante das suas forças, dos seus conhecimentos, da sua consciência, da sua vontade. A alma inferior e nova não pode adquirir a consciência de si mesma senão com a condição de estar separada das outras almas, encerrada num corpo material. Ela constituirá, assim, um ser distinto, que vai afirmar a sua personalidade, aumentar a sua experiência, acentuar a sua marcha progressiva na razão directa dos esforços que fizer para triunfar das dificuldades e dos obstáculos que a vida terrestre lhe semeia debaixo dos pés.”

DENIS, LÉON in “O Problema do ser, do destino e da dor” Segunda Parte/O Problema do Destino, XIII – As vidas sucessivas. A reencarnação e suas Leis

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