Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sábado, 6 de agosto de 2011

Conquista da compaixão

“Exercita-te pessoalmente na piedade.” – Paulo
(I Timóteo, 4:7.)

Não se conhece nenhuma conquista que chegasse ao espírito sem apoio na prática.

Um grande intérprete da música não se manteria nessa definição, sem longos exercícios com base na disciplina.
Um campeão nas lides desportivas não consegue destacar-se simplesmente sonhando com vitórias.
Nos dons espirituais, os princípios que nos regem as aquisições são os mesmos.

Se quisermos que a piedade nos ilumine, é imperioso exercitar a compreensão. E compreensão não vem a nós sem que façamos esforço para isso.

Aceitemos, assim, as nossas dificuldades por ocasiões preciosas de ensino, sobretudo, no relacionamento uns com os outros.
Nesse sentido, os que nos contrariam se nos mostram como sendo os melhores instrutores.

Se alguém comete uma falta, reflictamos na doença mental que lhe terá ditado o comportamento.
Se um amigo nos abandona, imaginemos quanto haverá sofrido no processo de incompreensão que o levou a se afastar.
Pensa na insatisfação enfermiça dos que se fazem perseguidores ou na dor dos que se entregam a esse ou àquele tipo de culpa.

Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.

ESPÍRITO EMMANUEL, Ceifa de Luz – Conquista da compaixão, psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
(imagem: Salvador Dali, 1964_05)

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