Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Espíritos, comunicação e movimento

“A palavra articulada é também uma necessidade da nossa organização; os Espíritos não precisam de sons que lhes vão ferir os ouvidos; compreendem-se pela transmissão do pensamento, como acontece, aqui, nos compreendermos pelo olhar. Os espíritos podem, entretanto, produzir certos ruídos; sabemos que eles são capazes de agir sobre a matéria e, esta nos transmite o som; é assim que eles fazem ouvir pancadas ou gritos e, às vezes, cantos no vazio do espaço.
Enquanto arrastamos penosamente o nosso corpo material, na terra, rastejando presos ao solo, os Espíritos, vaporosos, etéreos, transportam-se sem fadiga de um lugar a o outro, transpõem incomensuráveis espaços, com a rapidez do pensamento e, penetram em toda a parte, sem encontrar obstáculos.
O Espírito vê tudo o que vemos e mais claramente; percebe aquilo que os nossos limitados sentidos não o permitem e, penetrando na matéria, descobre o que ela oculta à nossa vista.”

DELANNE, GABRIEL in “O Espiritismo Perante a Ciência” 4ª parte, Capítulo III, O perispírito durante a desencarnação – A sua composição – A vida do Espírito

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