Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sábado, 22 de janeiro de 2011

“Não é o corpo que vê, é o Espírito”

“Na Terra, a visão, a audição, o tacto dependem de instrumentos cuja grosseria não nos permite sentir as vibrações, em número infinito, que se estendem além dos limites de nossas fracas percepções; mas essas vibrações existem e, para o ser que as pode captar e lhes compreender a linguagem, devem elas ter uma voz mais penetrante que o majestoso murmúrio do oceano e as queixas misteriosas do vento através das florestas.
O Espírito sente tudo o que percebemos: a luz, o som, os odores e, estas sensações não são menos reais, por nada terem de material; elas possuem, mesmo, algo de mais claro, mais preciso e mais subtil, porque chegam à alma sem intermediário, sem passar, como entre nós, pela série dos sentidos, que as esmaecem.
A faculdade de perceber é inerente ao espírito; é um atributo dos seres; as sensações lhe chegam de toda a parte e não de certas partes determinadas. Um deles dizia, falando da vista: “é uma faculdade do Espírito e não do corpo; vedes pelos olhos, mas não é o corpo que vê, é o Espírito”.”

DELANNE, GABRIEL in “O Espiritismo Perante a Ciência” 4ª parte, Capítulo III, O perispírito durante a desencarnação – A sua composição – A vida do Espírito

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