Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Convergências

“Todas as religiões têm os seus reveladores e, apesar de todos terem estado longe de conhecer toda a verdade, tinham a sua razão de ser providencial; porque estavam de acordo com o tempo e com o meio onde viviam, com a sabedoria particular dos povos a quem falavam e aos quais eram relativamente superiores. Apesar dos erros das suas doutrinas, não deixaram por isso de agitar os espíritos e, assim, espalharam os germes do progresso, que mais tarde se iriam desenvolver ou que um dia se irão desenvolver ao sol do Cristianismo. É por tanto injustamente que se lança sobre eles um anátema em nome da ortadoxia, pois virá o dia em que todas estas crenças, tão diversas na forma mas que na realidade assentam sobre um mesmo pricípio fundamental, Deus e a imortalidade da alma, se fundirão numa grande e vasta unidade, assim que a razão tenha vencido os preconceitos.
Infelizmente, as religiões têm sempre sido instrumentos de domínio; o papel de profeta tentou as ambições secundárias e vimos surgir uma multidão de pretensos reveladores ou messias que, a coberto do prestígio deste nome, exploram a credulidade em benefício do seu orgulho, da sua cupidez ou da sua preguiça, achando mais cómodo viver à custa dos que enganavam.

A religião cristã não esteve a coberto destes parasitas. A este respeito, chamamos seriamente a atenção para o Capítulo XXI de O Evangelho Segundo o Espiritismo: «Haverá falsos Cristos e falsos profetas»”

KARDEC, ALLAN in “A GÉNESE” Os Milagres e as Profecias Segundo o Espiritismo – Capítulo I “Natureza e Revelação Espírita” 8.

Sem comentários: