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sábado, 22 de janeiro de 2011

Materialização Perispirítica

“Para que o Espírito se mostre é preciso que ele extraia o fluido vital do organismo do encarnado. Por meio desse agente, ele produz no seu envoltório uma alteração molecular que de translúcido o torna opaco. Encontra-se um efeito análogo, posto que inverso, quando se estudam as propriedades de certas substâncias, como o hidrofânio, rocha silicosa opaca, que se torna transparente quando mergulhada na água. Dá-se o mesmo com uma folha de papel untada dum corpo gorduroso. A opacidade é devida à reflexão da luz sobre as diferentes parcelas do papel; mas a interposição de uma substância que impeça a reflexão permite à luz atravessar o corpo e, por consequência, se produz a transparência.
Efeito inverso se nota com os Espíritos. Aliás, basta examinar a condensação de um vapor num tubo, para compreender-se como pode o perispírito, sob a influência da vontade e do fluido vital, materializar-se.
O invólucro fluídico que reproduz, geralmente, a aparência física que o Espírito tinha na sua última encarnação, possui todos os órgãos do homem, de sorte que, diminuindo o movimento molecular radiante desse invólucro, ele aparece, a princípio, sob um aspecto vaporoso, como no caso da inspectora de Riga; depois o fluido vital do médium se vai acumulando no corpo fluídico e, lhe comunica, momentaneamente, uma vida fictícia, que é tanto mais intensa quando maior quantidade de fluido despende o médium. É esta a razão pela qual os médiuns de materialização ficam mergulhados em catalepsia.”

DELANNE, GABRIEL in “O Espiritismo Perante a Ciência” 4ª parte, Capítulo III, O perispírito durante a desencarnação – A sua composição – Ensaio de teoria

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