Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Espírito aspira e o perispírito age…

“Os pensamentos largamente cultivados levam o indivíduo a acções inesperadas, como decorrência da adaptação mental que se permitiu. Desencadeada a acção, os efeitos serão incorporados no modus vivendi posterior da criatura. E mesmo quando não se convertem em atitudes e realizações por falta de oportunidade, aquelas aspirações mentais, vividas em clima interior, apresentam-se como formas e fantasmas que terão de ser diluídos por meio de reagentes de diferente ordem, para que se restabeleça o equilíbrio do conjunto espiritual.
Conforme a consequência mental da ideia, aparece uma correspondente necessidade da emoção.
Todos esses condicionamentos estabelecem o organograma físico, mental e moral da futura empresa reencarnatória a que o Espírito se deve submeter, ante o fatalismo da evolução.
O conjunto – Espírito ou mente, perispírito ou psicossoma e corpo ou soma – é tão estranhamente conjugado no processo da reencarnação que, em qualquer período da existência, são articulados ou desfeitos sucessivos equipamentos que procedem da acção de um sobre o outro. O Espírito aspira e o perispírito age sobre os implementos materiais, dando surgimento a respostas orgânicas ou a factos que retornam à fonte original, como efeito da acção física que o mesmo corpo transfere para o ser eterno, concedendo-lhe créditos ou débitos que se incorporam à economia da vida planetária.”

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA, ESPÍRITO in “Temas da Vida e da Morte” psicografia de DIVALDO PEREIRA FRANCO, PENSAMENTO E PERISPÍRITO (4/5)

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