Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O doente vê chegar o médico

“Os aflitos são em grande número: não é então surpreendente que tantas pessoas acolham uma doutrina consoladora, de preferência a doutrina que desesperam, na medida que é mais aos deserdados da sorte do que aos felizes que se dirige o Espiritismo. O doente vê chegar o médico com mais alegria do que aquele que não costuma ter problemas de saúde; ora, os aflitos são os doentes e o Consolador é o médico.
Vós que combateis o Espiritismo, se quereis que o deixem para vos seguirem, dai então mais e melhor que ele; curai mais garantidamente as feridas da alma. Dai mais consolações, mais satisfações ao coração, esperanças mais legítimas, certezas maiores, fazei do futuro um quadro mais racional, mais sedutor; mas não penseis em vencê-lo com a perspectiva do vazio; com a alternativa das chamas do inferno ou da beata e inútil contemplação perpétua.”

KARDEC, ALLAN in “A GÉNESE” Os Milagres e as Profecias Segundo o Espiritismo – Capítulo I “Natureza e Revelação Espírita” 44.
(imagem: Cristo redentor, 1519-1520, Michelangelo. Igreja de Santa Maria sopra Minerva, Roma)

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