Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quanto à escolha do sexo, pelo Espírito

“Quanto à escolha do sexo, é também a alma que, de antemão, resolve. Pode até variá-lo de uma encarnação para outra por um acto da sua vontade criadora, modificando as condições orgânicas do perispírito. Certos pensadores admitem que a alternação dos sexos seja necessária para adquirir virtudes mais especiais, dizem eles, a cada uma das metades do gênero humano; por exemplo, no homem, à vontade, a firmeza, a coragem; na mulher, a ternura, a paciência, a pureza.
Cremos, de acordo com os nossos Guias, que a mudança de sexo, sempre possível para o Espírito, é, em princípio, inútil e perigosa. Os Espíritos elevados reprovam-na. É fácil reconhecer, à primeira vista, em volta de nós, as pessoas que numa existência precedente adoptaram sexo diferente; são sempre, sob algum ponto de vista, anormais. As viragos, de carácter e gostos varonis, algumas das quais apresentam ainda vestígio dos atributos do outro sexo, por exemplo, barba no mento, são, evidentemente, homens reencarnados. Elas nada têm de estético e sedutor; sucede o mesmo com os homens efeminados, que têm todos os característicos das filhas de Eva e acham-se como que transviados na vida. Quando um Espírito se afez a um sexo, é mau para ele sair do que se tornou a sua natureza.”

DENIS, LÉON in “O Problema do ser, do destino e da dor” Segunda Parte/O Problema do Destino, XIII – As vidas sucessivas. A reencarnação e suas Leis, (7/7)

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