Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

terça-feira, 3 de maio de 2011

A perda irremediável

“Portanto, vede como andais…”
- Paulo
(Efésios, 5:15.)

- Aprende a ver com Cristo as dificuldades e as dores que te rodeiam, a fim de não empobreceres o próprio coração à frente dos tesouros com que o Senhor nos enriquece a vida.
- Muitas vezes, a calúnia que te persegue é a força que te renova a resistência para a vitória no bem e, quase sempre, a provação que te sitia no cárcere do infortúnio é apenas o aprendizado benéfico a soerguer-te das trevas para a luz.
Em muitas ocasiões, a mão que nega alimento transforma-se em apelo ao trabalho santificante através do qual encontrarás o pão abençoado pelo suor do próprio rosto e, por vezes numerosas, o obstáculo que te visita, impiedoso, é simples medida da esperança e da fé, concitando-te a superar as próprias fraquezas.
- O ouro, na maioria dos casos, é pesada cruz de aflição nos ombros daqueles que o amealham e a evidência no mundo, frequentemente, não passa de ergástulo em que a alma padece angustiosa solidão.
- Descerra a própria alma à riqueza divina, esparsa em todos os ângulos do campo em que se te desdobra a existência e incorporemo-la aos nossos sentimentos e ideias, palavras e acções, para que todos os que nos percorrem a senda se sintam ricos de paz e confiança, trabalho e alegria.
- Lembra-te de que a morte, por meirinho celeste, tomará contas a cada um.
- Recorda que os mordomos da fortuna material, tanto quanto as vítimas da carência de recursos terrestres, sábios e ignorantes, sãos e doentes, felizes e infelizes comparecerão ao acerto com a justiça indefectível, e guarda contigo a certeza de que a única flagelação irremediável é aquela do tempo inútil, oportunidades e valores, lições e talentos voltam, de algum modo, às nossas mãos, através das reencarnações incessantes, mas a hora perdida é um dom de Deus que não mais voltará.

EMMANUEL, Espírito in “Ceifa de Luz” – A perda irremediável, psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

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