Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

domingo, 2 de setembro de 2018

o grande desconhecido ~


relações mediúnicas | naturais

O medo da morte é natural, pois o instinto de conservação dos seres é a própria garantia da sua manutenção e sobrevivência. Todo o ser é o que é e quer continuar como é. Todas as coisas estão sujeitas a essa lei de inércia, que garante a estabilidade e a instabilidade das coisas, no fluxo eterno da realidade mutável. Mas, desde a selva, o homem sabe que sobrevive à morte e essa certeza íntima o livra do desespero e o conduz à aceitação e, até mesmo, ao desejo da morte, quando a vida se lhe torna pesada. O medo da morte, gerou o medo dos mortos e o culto dos mortos, convertidos em deuses misteriosos ao deixar o corpo carnal. Os deuses são de duas espécies: bons e maus. Os bons protegem-nos, mas os maus têm mais poder do que os bons donde, convém, mantermos relações amistosas com eles.

Dessa situação ambivalente do homem frente à morte, nasceram os rituais da morte e o culto dos manes ou deuses familiais. Egípcios e sumerianos, árabes e indianos, judeus e fenícios, gregos e romanos, todos possuíam os seus deuses domésticos e os adoravam e temiam. As religiões organizadas exploraram essa situação, ao máximo e, desenvolveram ao máximo o medo da morte nos povos. Podemos medir o poder de uma religião pela capacidade apavorante dos seus rituais mortuários. Essa exploração serviu como freio para a crueldade dos povos bárbaros, mas deixou em todos nós a marca invisível de Caim. Aprendemos a matar Abel e a temê-lo, pois sabemos que ele sobrevive como um deus que nos pode ferir. É tão forte essa marca no nosso espírito que ainda hoje, nos povos mais adiantados, há pessoas sábias e ilustradas que temem violar o segredo da morte. Os mortos não sobrevivem como seres humanos, mas como seres fantásticos num mundo de mistérios. Por isso, as pesquisas metapsíquica de Richet provocando materializações de espíritos apavoravam a cultura europeia, já assustada com o atrevimento de Kardec, que não temia conversar com os mortos. Um dos maiores escritores alemães, assistindo a um desses fenómenos, declarou assustado: “É uma profanação dos mistérios da morte!” E o próprio Richet, só no fim da vida escreveu a Cairbar SchutelMors janua vita, ou seja: A morte é a porta da vida. Imunda para os judeus, sagrada para os egípcios, a morte revestiu-se de todas as contradições no Cristianismo e o choro venal das carpideiras antigas transformou-se nas recomendações pagas do sacerdócio, com o lamento de bronze dos sinos e as litanias chorosas dos cultos mortuários. As comunicações mediúnicas dos mortos, conhecidas desde a selva até às mais avançadas civilizações, perderam a naturalidade primitiva para se transformarem nas vozes soturnas que vinham do Além, em reuniões de sabat ou através de evocações dramáticas ou trágicas, no tom assustador das tragédias de Shakespeare, pelas megeras da linhagem da Pitonisa de Endor. Estabeleceu-se a mais rígida separação entre os mortos e os vivos, o que deu a muitos mortos, mais vivos que os vivos, a oportunidade de se apresentarem como demónios em manifestações de ectoplasmia, em que o cheiro de ozónio se transformou no cheiro de enxofre do Diabo. “Não perturbem os mortos!” – pregavam os padres nos púlpitos, enquanto nas próprias igrejas, conventos e mosteiros, como em toda a parte, os mortos viviam perturbando os vivos.

Kardec, mais paciente que Jó, expôs-se a todas as maldições e zombarias para mostrar que essa interpretação fantástica não era só absurda e contrária a toda a realidade, mas também ofensiva para os seres humanos que haviam morrido e ressuscitado, como o Cristo ensinara e exemplificara. Foi dura e tenaz a sua luta para restabelecer a verdade sobre a morte. Negaram-lhe tudo: o reconhecimento da sua posição cultural, o seu valor intelectual e científico, a sua sinceridade e os seus propósitos elevados, e a sua condição de precursor e iniciador da Psicologia Experimental, da descoberta do inconsciente e da catarse psicológica, das instâncias da personalidade, dos arquétipos individuais e colectivos, de iniciador das pesquisas psíquicas de profundidade, descobridor do sentido oculto dos sonhos, da telepatia ou, como ele a chamou, da Telegrafia Humana, da percepção extra-sensorial e descobridor das leis de todos esses fenómenos e da cura dos processos obsessivos que ainda hoje aturde e desanima os mais eminentes psicanalistas e psiquiatras. Tudo isso lhe negaram para reduzi-lo a um charlatão interesseiro, no resguardo dos interesses profissionais de sacerdotes e médicos gananciosos.

Só uma coisa interessava para Kardec: revelar a verdade sobre a natureza e o destino do homem, provar cientificamente a sua sobrevivência natural, como o Cristo ensinara e provara. Para isso esgotou-se em trabalhos excessivos, deixando em apenas quinze anos de lutas, a bibliografia espírita fundamental de vinte volumes, de quatrocentas páginas em média. Ele foi também o precursor da Era Cósmica, das comunicações telepáticas através do espaço cósmico, da teoria da pluralidade dos mundos habitados, da classificação dos mundos estelares segundo a sua constituição física e do grau de desenvolvimento de suas populações. Certos Espíritos lhe falavam de mundos habitados, de civilizações inferiores e superiores à nossa. Ele os interrogava, discutia com eles para avaliar a capacidade intelectual e a pureza espiritual desses informantes. Aceitou as informações como possíveis, mas não as incluiu na doutrina como verdadeiras, pois lhes faltavam as provas objectivas, que só no futuro poderiam ser obtidas. A teoria, como tal, já estava integrada na doutrina, mas as informações específicas sobre cada um deles não podia figurar como princípio. Na Escala dos Mundos, que figura n’O Livro dos Espíritos, explica os tipos de mundos com base nas várias teorias da evolução da Terra. Serviu-se dos seus conhecimentos geológicos e astronómicos para essa operação lógica. O famoso astrónomo Camille Flammarion era médium psicógrafo e trabalhava com ele em reuniões mediúnicas da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Flammarion escreveu um volume sobre A Pluralidade dos Mundos Habitados. As indicações que alguns Espíritos deram a Kardec, sobre a rotação da Lua estavam erradas, o que só foi verificado mais tarde. Na época, esse problema não estava solucionado e não havia nenhuma teoria lógica a respeito. Kardec publicou a informação com reservas, na simples condição de teoria. Fez o mesmo com relação a Marte e Júpiter. As informações sobre Júpiter foram dadas por Mozarth e pelo grande ceramista do Século XVII, Bernard Pallissy. O dramaturgo Victorien Sardou recebeu vários desenhos psicográficos sobre aspectos de Júpiter, que seria o mundo mais elevado do nosso Sistema Solar. Os desenhos foram publicados, com reservas.

É curioso notar que esse roteiro de pesquisas cósmicas foi precisamente o seguido pelas pesquisas astronáuticas actuais: Lua, Marte e Júpiter, os três corpos celestes que figuraram nas primeiras pesquisas actuais. Quanto a Marte as informações recebidas por Kardec foram comprovadas actualmente, com excepção apenas quanto à sua população, que os Espíritos disseram ser primitiva. Júpiter que os Espíritos consideraram como um mundo de matéria bastante rarefeita, a tal ponto que os corpos dos seus habitantes se assemelham ao nosso corpo espiritual ou perispírito, ou corpo bioplásmico descoberto pelas actuais pesquisas russas na Universidade de Kirov. As sondas espaciais soviéticas e norte-americanas dirigidas a Júpiter confirmaram a natureza mais energética do que massiva desse planeta, o maior do nosso Sistema.

Kardec delimitou a Ciência Espírita ao estudo e pesquisa da vida espiritual e das relações dos espíritos com os homens. Ao tratar da pluralidade dos mundos ele apenas atendia a um interesse lógico da doutrina, mas sempre aguardando o resultado conseguido pelas Ciências especializadas. O Espiritismo, como mundividência, concepção geral do Universo, interessa-se por todos os problemas da realidade cósmica, mas não faz afirmações temerárias sobre questões que dependem de pesquisas das ciências específicas.

Entra nesse problema uma questão não apenas de critério lógico, mas também de conhecimento das possibilidades humanas no estágio evolutivo em que nos encontramos. Os instrumentos da pesquisa espírita, como dizia Kardec, são os médiuns, instrumentos de extrema sensibilidade e complexidade. Todos os médiuns estão sujeitos a interferências anímicas nas comunicações que transmitem. A alma do médium (que é o seu espírito) pode interferir com as suas informações pessoais, sem o perceber. Por isso Kardec sempre aconselhou o exame atento das comunicações recebidas, com rejeição de todas as que pudessem ser consideradas suspeitas. Numerosos médiuns, desde antes ainda de Kardec, fizeram comunicações sobre outros mundos, que não passavam de fantasias facilmente reconhecíveis. Essas fantasias, como as recentes, de Ramatis, muito divulgadas no Brasil, são sempre consideradas como mistificações. Entretanto, as interferências anímicas não constituem mistificação, uma vez que são elaborações conscientes, com o fim de enganar. A segurança da comunicação mediúnica depende do controlo dos pesquisadores e particularmente da sua experiência na prática mediúnica. Muitas comunicações que Kardec considerava como válidas, do seu ponto de vista pessoal, ele as divulgou sob reserva, por falta de comprovações objectivas. Essa cautela, ele a transformou em regra doutrinária. O critério kardeciano mostrou-se seguro através de mais de um século de experiências e os que não o adoptaram caíram sempre em situações ridículas, muitas vezes afectando o próprio conceito da doutrina, perante os que não conhecem o problema.

A naturalidade das comunicações mediúnicas, e portanto das relações entre os espíritos e os homens, ressalta dessas pesquisas de Kardec. Não há o medo dos mortos influirem na aceitação, de maneira supersticiosa, nessas relações. Os Espíritos são considerados como criaturas humanas naturais, apenas desprovidas dos seus corpos carnais. Simplesmente trocaram de roupas ao viajar para outra dimensão da realidade, que escapa aos nossos sentidos físicos. A morte, transforma-se na páscoa da ressurreição, pois a palavra páscoa, derivada do hebraico, quer dizer passagem. O espírito não se reveste da carne, mas da matéria fluídica do perispírito. Kardec assinalou que essa matéria fluídica é semimaterial, ou seja, constituída de elementos espirituais e materiais em mistura. A descoberta da antimatéria e do corpo bioplásmico vieram sanar as dúvidas dos sábios a respeito. As pesquisas da Universidade de Kirov, na URSS, levaram os cientistas à comprovação de que o corpo bioplásmico é constituído por um plasma físico, ou seja, um elemento que William Crookes descobriu no século passado e chamou de matéria radiante, considerando-o como o quarto estado da matéria. Os elementos espirituais mesclam-se nesse plasma, constituído de partículas atómicas livres (não ligadas à estrutura de nenhum átomo) formando assim a semi-matéria do perispírito, que estabelece a ligação entre o espírito e o corpo material. O facto de a antimatéria, ao contrário do que pensavam os físicos até há pouco tempo, não estar separada da matéria, mas entranhada nela, explica a constituição semi-material do chamado corpo espiritual. A imagem da crisálida que se livra do casulo para abrir as asas e librar-se no ar, em forma de borboleta, tantas vezes aplicada à morte, confirma a sua validade nessa importantíssima descoberta científica do nosso tempo.

Espiritismo provou que a transformação produzida pela morte não afecta o espírito. E como a personalidade é o espírito e não o corpo, a identificação dos espíritos dos mortos torna-se fácil para os que os conheceram em vida. Através de médiuns flexíveis os espíritos conversam connosco com toda a naturalidade, tirando-nos a falsa ideia de que se tornaram estranhos ou se metamorfosearam em entidades sobrenaturais. Nas sessões de voz-directa, sem usar o médium como instrumento, servindo-se apenas da sua ectoplasmia, essas conversações despertam-nos a compreensão da vida num sentido que nem os místicos e videntes conseguem obter, por continuarem apegados à ideia falsa do sagrado ou do demoníaco, ambos deformantes da realidade física e da realidade espiritual. As igrejas e as ordens ocultistas – necessárias nas fases anteriores da evolução humana – hoje já não podem corresponder às exigências espirituais do mundo. Os seus rituais, os seus dogmas, os seus signos e aparatos já não impressionam a ninguém. E na proporção em que as ciências avançam nas suas pesquisas, a cultura se amplia atingindo a unidade do Conhecimento, bênçãos e maldições, sacramentos e rezas, todo o formalismo aparatoso dos cultos, os segredos guardados a sete chaves e a pompa grotesca e não raro forçada, dos clérigos e mandatários divinos, guardiões da Arca Sagrada e dos mistérios de Isis, aparecem aos olhos do povo como encenações e adereço teatral.

Estamos no fim do mundo da trapaça, dos malabarismos impressionantes, das sugestões hipnóticas, da falsa importância e do falso poder dos que se dizem ministros de Deus ou gurus e ioguis detentores de poderes sobrenaturais. Caem as máscaras da hipocrisia na moral e na religião. O homem emancipa-se e reconhece a sua condição humana com destino transcendente, mas de uma transcendência que não depende de sagrações, unções, ordenações de natureza secreta. Os poderes do homem não são sobrenaturais, estão nele mesmo, no seu íntimo, fazendo-o superar o comum, transcender a condição geral através do desenvolvimento natural das suas potencialidades morais e intelecto-afectivas, volitivas e cognitivas. Fora disso, tudo são balelas de um passado agonizante e ridículo. Vai longe o tempo em que o Cardeal de Richelieu podia traçar um círculo imaginário à sua volta, usando o seu misterioso latinório, para que os adversários não o agredissem.

Por isso, o Espiritismo só admite, no seu aspecto religioso, ligado à Ciência e à Filosofia, portanto à Razão, a prática da prece e do recolhimento no seu culto, a persuasão e o esclarecimento em lugar dos exorcismos pagãos, e só reconhece uma autoridade espiritual no trato com os espíritos: a autoridade moral. Fora disso, não há títulos nem fórmulas sacramentais, nem rezas especiais, nem símbolos religiosos que possam livrar uma criatura perturbada por espíritos inferiores que a assediam.

Entre os rabinos de barbas untadas de óleo aromático e envoltos nas suas vestes sagradas e os romanos de barba raspada, marcados pelos signos de César, Jesus de Nazaré preferiu a túnica de estamenha dos carpinteiros humildes. As quinquilharias sagradas e as insígnias oficiais, nada representam para os Espíritos, que já não vivem no mundo fantasioso dos homens, mas no seu próprio mundo. Libertos do corpo material, eles guardam por algum tempo, os costumes e hábitos, os falsos conceitos e a estreita visão das coisas que levaram da Terra. Mas pouco a pouco, nos choques inevitáveis da sua conduta terrena com o novo mundo em que se encontram, vão sendo obrigados a adaptações renovadoras. Os antigos hebreus, como nos ensina Matim Burbe, consideravam o plano espiritual mais próximo da crosta terrena como o mundo da ilusão. Nesse mundo, aparentemente semelhante ao nosso, mas com muitas condições diferentes, os espíritos mais apegados à vida material, ali conservam as suas velhas ilusões, o mais que podiam, mas a realidade nova se impõe a cada momento e eles acabam percebendo que as vibrações morais são mais poderosas do que as tradições humanas. A autoridade moral não decorre de títulos e posições, mas do poder natural do espírito equilibrado.

As relações desses espíritos com os homens são naturais, pois os homens são espíritos e por toda a parte os espíritos se comunicam uns com os outros. Essa naturalidade se acentua quando sabemos que esses espíritos estão no mesmo plano em que estamos, são nossos vizinhos dimensionais e convivem connosco. Desde as selvas, por toda a Antiguidade, sabemos que estamos divididos dos espíritos dos mortos por uma ténue barreira, só um dos véus de Isis, de maneira que eles se misturam a nós e interferem nos nossos pensamentos e sentimentos, muitas vezes a nosso pedido. Kardec demonstrou isso de maneira absoluta e a Parapsicologia actual, sancionou com novos métodos de pesquisa, essa realidade em toda a sua extensão. A telepatia é uma realidade social, permanente nas relações humanas e nas relações do intermúndio. Todos nós falamos constantemente com os espíritos que vivem à nossa volta, e não raro de maneira consciente. O trânsito permanente entre os dois mundos, o dos homens e o dos espíritos, processa-se a todo o momento. Os que morrem no aquém vão para o além, os que nascem no aquém procedem do além. Nessa convivência multimilenar, o medo dos mortos é um contra-senso, que só os preconceitos religiosos e materialistas podem justificar. Falar em profanação da morte, violação do mistério e coisas semelhantes é simples absurdo, perante essa realidade das interrelações milenares entre os homens e os espíritos.

As provas acumuladas a respeito, nas sociedades de pesquisas psíquicas, nos anais da Metapsíquica e na vasta literatura de pesquisa séria, em obras publicadas por cientistas eminentes do século passado e do nosso século, todas elas actualmente comprovadas pelas pesquisas recentes, não deixam margem alguma para dúvidas. As exigências científicas nesse campo, foram todas cobertas por pesquisas rigorosas, realizadas por figuras exponenciais das Ciências. Mas, a menor dúvida levantada, anulava os esforços realizados e os seus inegáveis resultados. Os métodos de pesquisa sob controlo estatístico, na Parapsicologia actual, – postos também em dúvida – acabaram vencendo a teimosia dos cientistas alérgicos ao futuro (segundo a expressão de Remy Chauvin) e a aceitação inevitável da realidade, implicou nesta temática as áreas ideologicamente materialistas da URSS e outras de sua órbita. O que mais podem querer os negadores? Que os levemos a uma assembleia do mundo dos espíritos? Isso não nos compete, mas à morte, que fatalmente os levará para esse mundo, sem os convidar, nem lhes pedir licença.

O caso dos agéneres, são a comprovação objectiva da realidade dessas relações mediúnicas naturais. O agénere (não gerado) é uma espécie de materialização espontânea, sem reunião especial, sem médiuns presentes, em pleno dia, nas ruas e praças, a céu-aberto, em que uma pessoa falecida encontra um amigo, ou um parente, abraça-o, conversa com ele e despede-se naturalmente. Os casos comprovados são numerosos. Assim, o direito espírita de tratar desses assuntos, que as igrejas se reservam a si mesmas e negam ao Espiritismo, é um direito natural, decorrente da própria condição humana e comprovada pelas manifestações espontâneas, em todos os tempos e em todas as latitudes geológicas e históricas do nosso planeta.

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José Herculano Pires, Curso dinâmico de Espiritismo, XI – Relações mediúnicas naturais, 11º fragmento desta obra.
(imagem de contextualização: Somos as aves de fogo por sobre os campos celestes, pintura em acrílico de Costa Brites)

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