Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Deus na Natureza ~


A Vida ~ Circulação da Matéria ~
(II)

  Se seguirmos a elevação gradativa da matéria, haveremos de reconhecer com os fisiologistas em geral, com Moleschott em particular, o seguinte processo das permutas materiais:

  O amoníaco, o ácido carbónico, a água e alguns sais, eis toda a série das matérias com as quais a planta constrói o próprio corpo. A albumina e a dextrina formam-se à custa destas combinações simples, por efeito de constante dispêndio de oxigénio. Essas duas substâncias dissolvem-se nos sucos da planta, que se tornam por isso mesmo capazes de transportar-se às mais diversas regiões, através das hastes, das folhas, ou dos frutos. Mercê da albumina, engendram-se outros corpos albuminosos, quais a legumina, o glúten e a albumina vegetal coagulada. Estas duas últimas substâncias se depositam, indissolúveis, na semente. A albumina, o açúcar e gordura são os materiais construtivos do animal, cujo sangue é um soluto de albumina, gordura, açúcar e sais. Uma absorção mais forte de oxigénio transforma a albumina em fibrina muscular, em elementos redutíveis, cola de cartilagens e ossos, substância dérmica ou pilosa. Estas substâncias aliadas à gordura, aos sais e à água, constituem a totalidade do organismo animal. Tanto quanto a recomposição progressiva, a desassimilação é o fenómeno de evolução gradativa.

  Na planta a albumina, o açúcar e a gordura se decompõem em alcalóides, ácidos, matérias corantes, óleos voláteis, resina, azoto, ácido carbónico e água. No animal as mesmas substâncias se resolvem em leucina, sirosina, criatina, hipoxantina, ácido úrico, fórmico, oxálico, ureia, amoníaco, ácido carbónico e água. Fora do corpo a ureia decompõe-se em ácido carbónico e amoníaco.

  Assim, graças à vida em si, as plantas e os animais revertem às suas fontes. Após a morte, a desassimilação é ainda uma evolução, não menos regular que durante a vida. O que se dá, apenas, é que percorre outros graus, até que chegue ao termo da decomposição.

  A putrefacção não é mais que uma combustão lenta das matérias orgânicas, a operar-se fora do corpo vivo. Ela representa uma espécie de respiração depois da morte e cada átomo vai conformar ou entreter outros corpos.

  Tal o esboço químico da permuta vital nos dois reinos orgânicos. Agora, abordemos o assunto particular da vida no reino animal. Nestes novos factos observados, tanto como nos anteriores, estamos de acordo com os adversários. Entretanto, vamos ver as consequências.

  Aqui temos, segundo o próprio autor de A Circulação da Vida, baseado em recentes trabalhos de fisiologistas alemães, o processo geral de desassimilação no animal, ou, para falar mais claramente, os principais fenómenos de permuta das matérias que constituem a vida. Tratemos aqui, particularmente, do corpo humano, por ser o que mais nos interessa (i).

  Sabemos hoje que a história da evolução dos alimentos e das matérias rejeitadas depois de servirem à assimilação é a mesma essência da fisiologia da permuta material.

  A digestão e formação dos tecidos estão compreendidas entre dois limites: as substâncias alimentícias e as partes constitutivas das secreções.

  Assim é que todos os elementos anatómicos do corpo se decompõem para se rejuvenescerem sem cessar. O oxigénio aspirado passa da boca pela traqueia arterial, esta se ramifica e os seus últimos ramúnculos desligados são providos de vesículas laterais e terminais, que só se intercomunicam pelo ramúnculo do tubo aéreo que as contém.

  Deste tubo, o oxigénio passa às vesículas pulmonares e destas ao sangue, através da parede dupla de vesículas e vasos capilares, até que entra, com o sangue, no coração.

  Em seguida, o coração impele o sangue oxigenado a todo o território orgânico, através das artérias da grande circulação, que mantém todo o corpo debaixo da sua dependência.

   Finalmente, o oxigénio penetra os tecidos através das paredes de vasos capilares, que terminam nas artérias.

  Enquanto isso, um fenómeno inverso se verifica. O ácido carbónico proveniente do sangue e o ar atmosférico aspirado se transformam, segundo a lei das permutas de gases, ao penetrarem as cavernas pulmonares, os brônquios e a própria traqueia.

  Depois, o ritmo respiratório, produzindo a retracção do peito, expele uma coluna de ar carregado de ácido carbónico. Uma curta pausa e a essa expiração sucede a aspiração, dilata-se o peito, um ar rico de oxigénio substitui o ar expirado, que perdera uma parte desse oxigénio e, o fenómeno prossegue.

   Podemos comparar os pulmões a um banco: o ácido carbónico é entregue à circulação externa, para alimento das plantas, em troca do oxigénio recebido. O sangue provido de oxigénio escoa-se dos pulmões para o ventrículo esquerdo do coração, daí derivando-se para todos os sectores do organismo. Começa, então, aí, a combustão geral que, sob a forma de nutrição aqui, de eliminação acolá, vai accionando as primeiras funções.

  É possível medir a intensidade de permuta das matérias de um organismo humano pela quantidade de ácido carbónico, água e ureia eliminados em dado tempo. A rapidez das permutas dá a medida da vida. A sua maior actividade verifica-se dos 30 aos 40 anos. Termo médio, é nessa fase que as energias criadoras do homem atingem o apogeu.

  Os pulmões e os rins não são os únicos órgãos eliminadores; a eles devemos juntar a pele e o recto. Os cabelos que caem, a epiderme que se escama no interior como no exterior, as unhas que aparamos, multiplicam os pontos de eliminação dos princípios azotados.

  A actividade eliminatória dos pulmões e dos rins atinge um quinze avos do peso total das excreções e ultrapassa em muito a dos intestinos. Quanto maior actividade, mais rápida a eliminação.

  Os homens entregues a trabalhos de movimento activo eliminam pela epiderme, em 9 horas, tanto ácido carbónico quanto o correspondente a 24 horas de repouso. Num cavalo a trote, a eliminação é 117 vezes mais copiosa do que em repouso. Um parelheiro inglês, que percorrera em 100 horas uma extensão correspondente a 500 horas de marcha ordinária, não perdeu menos de 14 quilos depois do feito.

  O trabalho mental fatiga tanto ou mais que o corporal. A expressão que utilizamos, referindo-nos a criaturas de pensamento ardente, é justa. Qualquer acréscimo de trabalho espiritual produz aumento de apetite, qual se dá com o intenso trabalho muscular. O apetite não é mais que o sinal de empobrecimento do sangue e dos tecidos, manifestando-se por meio de uma sensação. A actividade cerebral, assim como a dos membros do corpo, aumenta a eliminação através da pele, dos pulmões, dos rins.

  O sangue, por sua vez, abandona constantemente aos órgãos do corpo os seus componentes, que a actividade dos tecidos vai decompondo em ácido carbónico, ureia e água.

  Por fim, as matérias excrementícias atravessam continuamente a corrente circulatória para atingir os pulmões, os rins, a pele e o recto, de onde se eliminam.

  Torna-se necessário, pois, que os tecidos e o sangue experimentem, no curso regular da vida, uma perda de substâncias só compensada pelo processo alimentar.

  É notável a rapidez com que se opera esse intercâmbio de matéria.

  A duração média da vida dos que sucumbem por inanição atinge a duas semanas. Mas, desde que um vertebrado, seja qual for, morra de inanição, o seu corpo terá perdido quatro dez avos do peso normal.

  Nos indivíduos alimentados convenientemente, a permuta se opera mais rápida que nos esgotados pela abstinência. Moleschott e outros fisiologistas acreditaram poder concluir de certos factos que o corpo renova a maior parte de sua substância num período de 20 a 30 dias.

  Impondo-se um regime regular, diversos observadores verificaram uma perda, em média, de um vinte avos do seu peso, em 24 horas.

  O alimento ingerido e o oxigénio aspirado contrabalançam essa perda. O sangue, com efeito, não provém apenas das substâncias alimentares, mas, simultaneamente, da alimentação e da respiração. É uma verdade que mais avulta no concernente aos tecidos orgânicos.

  Perdendo o corpo diariamente um doze avos e no Estio um catorze avos do seu peso, todo o corpo estaria renovado dentro de 12 ou 14 dias. Pelos resultados obtidos com o último observador, seriam precisos vinte e dois dias.

  Liebig deduziu dessa rapidez de permutas uma outra consideração. Pode, sem maior dúvida, atribuir-se a um homem idoso 24 libras de sangue. O oxigénio por nós absorvido em 4 ou 5 dias basta para transformar pela combustão todo o carbono e hidrogénio dessas 24 libras de sangue em ácido carbónico e água. Mas o sangue corresponde mais ou menos a um quinze avos do peso do corpo: se, pois, 5 dias bastam para substituir o sangue, com a troca dos elementos, pode inferir-se que o corpo inteiro se renova em 25 dias.

  Moleschott e Malerf verificaram que corpúsculos de carneiro, profusamente injectados na circulação de rãs, desapareciam completamente ao fim de 17 dias. Ora, como a permuta nas rãs se opera mais lenta que nos animais de sangue quente, somos levados a crer que os glóbulos vermelhos do sangue humano se renovam totalmente em menos de 17 dias.

  O autor de A Circulação da Vida declara, portanto, que a concordância dos resultados obtidos, partindo de três pontos de vista diferentes, é uma garantia positiva de veridicidade da hipótese dos 30 dias necessários à renovação completa do organismo. Os sete anos que a crença popular fixava a essa operação, seriam um exagero colossal. “Por surpreendente que possa parecer, à primeira vista, essa rapidez – diz – concorda com a experiência em todos os pontos. Para Stahl, as andorinhas perdem num dia a gordura aprovisionada durante a noite. O desenvolvimento das células opera-se, no sangue, em 7 ou 8 horas, a expensas das matérias fornecidas por quilo. De resto, quem ignora bastarem poucos dias para que um homem emagreça ao ponto de tornar-se irreconhecível?

  “A rapidez da permuta das matérias, demonstrada em todas as experiências, é o que há de mais próprio para diminuir a nossa admiração.

  “Essas experiências nos ensinam que um adulto, pesando 128 libras, elimina em 24 horas cerca de 3 libras de saliva, duas e meia de bílis, no mínimo e, mais de 28 de suco gástrico; de sorte que um fumador, com o mau hábito de escarrar seguidamente, pode, durante o dia, expelir 85 partes do seu peso. No período de 24 horas, corre no nosso corpo perto de um quarto do seu peso, de suco gástrico a circular do sangue para o estômago e vice-versa.

  “A celeridade das permutas difere de indivíduo para indivíduo.

  “O homem, a mulher, a criança, o velho, manifestam aptidões diferentes: assim, o homem tem a propriedade de permutar maior quantidade que a mulher e, o adulto mais que os idosos e as crianças. O operário e o pensador recompõem o corpo em tempo mais curto que os ociosos e inactivos.

  “Há criaturas de vida acelerada: nelas a esperança, a paixão e o medo, que se transformam rapidamente em confiança e alegria, precipitam a circulação do sangue. Vivem apressadas, porque depressa se executa o seu metabolismo. Enquanto se mantém equilibrado o regime de permutas, o corpo não sofre alteração no seu aprovisionamento. É, ordinariamente, esse, o ritmo do adulto, que se altera com os anos, para romper-se na velhice.

  Também a digestão vigorosa é privilégio da criança. A absorção de sólidos e líquidos igualmente se regula, muito rapidamente, no trabalho digestivo. A acção do oxigénio e a desassimilação dos tecidos, a ela consequente, nunca se interrompem. Daí resulta, imediata, uma diminuição do suco nutritivo, que se pode verificar não só pelo peso, como por inspecção directa. Na idade avançada, sofrem tal ou qual depressão, retraem-se. A córnea achata-se, a miopia atenua-se e pode mesmo chegar ao efeito contrário – à presbiopiaOs ossos, com a velhice, perdem a elasticidade, sobretudo nos menos ricos de água, como na juventude.

  “Uma vez rompido o equilíbrio, o desgaste dos tecidos processa-se inevitavelmente. O maxilar inferior diminui de volume, a pele das mãos e do rosto torna-se mais flácida, enruga-se, e aos músculos adelgaçados diminui a contractilidade. Não podem os idosos flectir a medula espinal e a fronte lhes pende para adiante.

  “Também as cordas vocais, como que se tornam mais secas, perdem em flexibilidade e elasticidade; a voz é rouca, surda, ou metálica e áspera. Depois dos 50 anos o peso do cérebro também começa a diminuir.

  “Tudo deve contribuir, na velhice, para avolumar a desproporção entre a sanguificação e a desassimilação. Com a matéria, a força decresce. Suavemente, aproxima-se o fim; a morte é um esgotamento resultante do empobrecimento material.” (ii)

  Estas alegações são contestáveis. Ainda não está provado que o corpo humano se renova completamente no período de um mês. Tecidos há que só se renovam muito lentamente, dado que todos eles se renovem.

   Em todas as idades se têm encontrado células embrionárias que, no entanto, se destinam a desaparecer no próprio feto. Os tumores da pálpebra, sequentes a pequenas inflamações (terçolhos), em regra não são reabsorvidos antes de um ano. As unhas não se renovam em menos de seis meses. No estado normal de saúde, o seu crescimento é de 2 milímetros por mês, assim, se guardássemos a unha do indicador num estojo cilíndrico, durante sessenta anos – tal como fazemos para conservar plantas raras – teríamos afinal uma garra excedente de um metro e meio. Assim, poderíamos contraditar os 25 dias e pedir maior lapso de tempo para a renovação do organismo. Não é, porém, de um mês ou de um ano que se trata. O tempo não vem ao caso, como diz a sátira francesa, e, muito pelo contrário, quanto mais rápida e vultosa se faça a renovação da matéria corporal, mais aproveita à nossa teoria.

  Os materialistas deduzem dos factos aqui exarados a sua famosa assertiva, declarando provada a inexistência da alma, mediante essas transformações químicas. Para nós, ao contrário (note-se o contraste), essas mesmas transformações induzem-nos a declarar demonstrada, doravante, a existência da alma. Antes, porém, de argumentar, apraz contrapor um simples reparo a tão categórica afirmativa adversa, que proclama com tamanha segurança e com verdade incontestável a só existência das moléculas materiais e que só elas constituem o ser vivente, do berço ao túmulo.

  Por um lado, afirmais que o corpo vivo não passa de um conjunto de moléculas e, por outro, dizeis que todo esse corpo se rejuvenesce mensalmente... Ao nosso ver, são duas proposições difíceis de conciliar. Como explicar o envelhecimento, se esse corpo material, na sua qualidade de moléculas químicas, nunca teve mais que um mês de idade? O turbilhão vital, na frase de Cuvier, o qual se sucede constante sob e sobre a nossa pele, a nossa própria carne, sangue, ossos, cabelos, todo o corpo, é qual vestimenta que se renova de si mesma. O corpo do sexagenário, ou do octogenário, não tem mais que um mês, assim como o da criança que apenas começa a andar. São, assim, sempre novos, os corpos e, certo, não podemos deixar de admirar essa engenhosa lei da Natureza. Entretanto, é também indubitável haver no mundo pessoas de todas as idades, na escala dos anos. O Sr. Moleschott conta, ao que presumo, 45 e o Sr. A. Comte deveria estar pelos seus 79. Vós, Sr. Vogt, nascestes no ano da graça de 1817. Temos assim, cada qual, a nossa idade. Cá por mim, sei que carrego menos de 20 lustros, que o Sr. Schopenhauer registaria muito em breve. Ora, se é verdade que o nosso corpo se renova mensalmente, ou anualmente – se assim o preferirem – o que é que envelhece em nós?

  Digamo-lo uma vez mais: não serão essas moléculas constitutivas do corpo, que ainda há pouco não nos pertenciam e se integravam num frango ou numa perdiz, num grão de trigo ou de sal, numa gota de vinho ou de café, por nós absorvidos e, que, ao demais, são imutáveis e, como coisa morta, não podem envelhecer. Logo, existe em nós alguma coisa além dessas moléculas. O nosso organismo tem envelhecido.

  Prossigamos e entremos agora no âmago da questão. Permiti, antes de tudo, assinalar que a todo o instante a fraqueza do vosso sistema se traduz pela inconsequência forçada das expressões.

  Sois os primeiros a conceituar a velhice como uma falta de equilíbrio entre a recomposição e a eliminação. À vida, plena, normal, chamais equilíbrio funcional. Ensinais que, havendo equilíbrio de sanguificação e eliminação, o corpo não se altera na sua provisão geral de matéria. Esse equilíbrio mantém-se na idade adulta. É possível pesar um homem de 30 a 40 anos, a longos intervalos, sem constatar qualquer alteração de peso que se não explique por ganho ou perda imediatamente precedente.

  Pois, muito bem: mas, pergunto eu, quem organiza esse equilíbrio?

  Pretendeis, bem sei, que não há força alguma interior a presidir a essa renovação molecular, mas tenho essa vossa pretensão como vanidade insustentável. A hipótese puramente materialista, da vida, a assimilação circulatória das moléculas ao movimento do vapor no alambique ou da electricidade nos tubos de Geissier, não explica o crescimento nem a vida, nem a decadência, a senectude, a morte.

  Para que haja equilíbrio, para que haja organização no agenciamento das moléculas, é preciso que haja direcção. De resto, tanto como Cuvier e Geoffroy Saint-Hilaire, não negais essa direcção. Mas, como conceber uma direcção sem uma força motriz? Ousareis negá-lo? Essa força directriz não é uma amálgama de propriedades confusas, antes é soberana, necessária, pois é quem rege o turbilhão vital, assim como a atracção rege o turbilhão de esferas planetárias.

/…
(i) Brief – Kreislauf des Lebens (A Circulação da Vida), 12º.
(ii) Eis como se exprime Moleschott, sem uma palavra que venha coroar a aridez dessa descrição. Pedimos licença para compará-la ao fecho de capítulo análogo, de outro fisiologista alemão – Schleiden – e perguntar para que lado pendem as aspirações da alma. “A nossa percepção da vida e da morte – diz este – torna-se, na velhice, outra. Que não a da mocidade. Os elementos acumulam-se no corpo, progressivamente; os órgãos flácidos, flexíveis, enrijam-se, ossificam-se, recusam-se a trabalhar; a Terra atrai o corpo sempre maioritariamente, até que a alma fatigada desse constrangimento lhe abandona o invólucro já insustentável. Abandona o corpo de barro, nascido do pó, à combustão lenta, a que chamamos putrefacção. Só a alma, imortal e incorruptível, deixa a servitude das leis materiais e volve-se ao Regulador da liberdade espiritual.


Camille FlammarionDeus na Natureza, Segunda Parte – A Vida 1, Circulação da Matéria (2 de 5), 18º fragmento da obra.
(imagem de contextualização: Jungle Tales (Contos da Selva) 1895, pintura de James Jebusa Shannon)

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