Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Intermediário Fluídico

“Sabemos que os nervos sensitivos terminam em uma parte do cérebro chamada tálamos ópticos; aí, cada aparelho sensorial possui um núcleo de células ganglionares, que está ligado à periferia cortical por fibras brancas. Lembrado isso, vejamos como as excitações exteriores penetram e se encaminham no organismo quando se trata de um fenómeno auditivo ou visual, que põe em actividade as células da retina ou do nervo auditivo. O que se passa, então, na intimidade dos condutores nervosos?
Essas excitações, seguidamente transmitidas, põem logo em jogo as actividades específicas, isto é, as propriedades especiais das diversas células que compõem os núcleos dos tálamos ópticos. As células do centro óptico, entrando em vibração, as transmitem à camada cortical pelas fibras radiantes e, aí chegadas, essas vibrações, que são, até esse momento, simples movimentos moleculares, encontram o duplo fluídico e lhe comunicam a impressão. Desde então, este movimento ondulatório se propaga até à alma que tem dele consciência. É a esse conhecimento que se chama percepção; ele não se poderia efectuar se o intermediário fluídico não existisse.”

GABRIEL DELANNE, O Espiritismo Perante a Ciência, 4ª parte, Capítulo II – Provas da existência do perispírito –  A sua utilidade – O seu papel

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