Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Deus na Natureza ~


A Vida ~ Circulação da Matéria ~

   O poder que rege os astros e desata os esplendores de sua riqueza na imensidão dos céus; a força que regula a construção de minerais e plantas, na Terra; a ordem que espalha a harmonia no mundo, vão apresentar-se-nos agora sob um outro aspecto, dando-nos testemunho não menos irresistível do princípio inteligente que preside aos nossos destinos.

 Enquanto o olhar penetrante do telescópio percorre os espaços infinitos, a visão analítica do microscópio visita os habitáculos minudenciosos da vida na superfície da Terra.

  Aqui, já não é apenas a grandeza e o carácter formidando da energia que nos vão falar, mas, antes, o engenho, a beleza do plano, a delicadeza de sua execução e, sobretudo, a sabedoria sobre-humana que domina a matéria e a molda às leis de uma vontade omnipotente.

 Quando penetramos com os olhos da Ciência o espectáculo do mundo, toda a Natureza nos aparece à feição de imenso dinamismo, em cujo seio se associam ou se transformam as forças extraordinárias da Física e da Química.

  Fenómenos efémeros, que ao vulgo parecem isolados, apresentam-se-nos entramados numa rede única, cujos fios são mantidos por uma força misteriosa.

 O mundo envolve-se em grande unidade, nenhum elemento está isolado, nem na extensão presente, nem na Histórica.

 São irmãos a luz e o calor, quer se nos mostrem juntos, numa união indefectível, quer mutuamente se façam o sacrifício de sua própria existência. A afinidade e o magnetismo casam-se nos mistérios do mundo mineral. A ponta inquieta do íman procura incessantemente o pólo. A planta eleva-se apaixonada para a luz. A Terra volta para o Sol o seu rosto matinal. Estende o crepúsculo o seu manto sobre a noite e os tépidos perfumes dos vales aquecem os pés gelados da noite. Aproximando-se a aurora, o beijo do orvalho deixa o seu traço na corola entreaberta das flores. Átomos e mundos são levados por um só impulso universal. Na atmosfera mil ondulações se entrecruzam, mil variedades de força se combinam. Noite e dia, tarde e manhã, em todas as estações, o mesmo movimento simultaneamente insensível e grandioso, que a nossa vista não apreende e que, aberrante de qualquer avaliação numérica (i), se vai exercendo no laboratório do cosmos. Pois o resultado desse movimento é a Vida.

  Fora deste resultado, o mundo só oferece uma atracção medíocre aos espíritos curiosos. É pelo aspecto ou pelas sensações da vida que o ser pensante se liga à Natureza. Se a contemplação dos céus, de noites silenciosas, nos causa uma tristeza indefinível; se o aspecto de vastos desertos calcinados por um sol ardente nos deixam impassíveis; se o estudo das mais extraordinárias combinações químicas, operadas numa retorta, nos impressiona menos intimamente do que a visão de um pássaro no seu ninho, ou ainda a de uma violeta vicejando humildemente junto de um tronco, é porque essas manifestações não revelam uma vida imediata. A nossa alma é sobretudo acessível às impressões provindas de seres viventes como nós e, de entre estes, os que mais se aproximam da nossa natureza. O timbre de uma voz amada tem maior ressonância no nosso coração do que o ribombar de um trovão. Um raio do olhar eleito penetra-nos mais fundo do que um raio de Sol. Um sorriso adorado tem sempre maior encanto que a mais encantadora das paisagens. No colo, nos braços, nos cabelos da mulher idolatrada, não há diamantes nem safiras, esmeraldas e pérolas, cujo brilho se não degrade ao de simples pedras decorativas. É que neste caso, sobretudo, a vida aparece-nos sob a sua mais bela e mais esquisita manifestação terrestre, pois que ela – a vida – é bem verdadeiramente a grande atracção da Natureza.

  Mas, a característica que mais vivamente impressiona o observador, no conjunto da vida terrestre, é a lei geral que preside à vida do Universo. À primeira vista, afigura-se-nos que todos os seres estão isolados. O abeto que colma os cimos alpestres parece nada ter de comum com a lebre que corre nas planuras. Certo que a rosa dos nossos jardins não conhece o leão dos desertos. A águia e o condor dos planaltos asiáticos jamais provaram o fruto dos nossos pomares. O trigo e a vinha, em nada parece ligarem-se à vida dos peixes. E se nos cingirmos a divisões menos marcantes, ninguém suspeitará qualquer relação imediata entre a vida do homem e a do vegetal que matiza os campos e as florestas.

  E contudo, a verdadeira realidade é que a vida de todos os seres terrícolas homens, animais, plantas - é uma e única, sujeita a um mesmo sistema, tendo por ambiente o ar e por base o solo. E essa vida universal outra coisa não é senão uma permuta constante de matéria. Todos os seres se formam das mesmas moléculas, a passarem sucessiva e indiferentemente de uns aos outros, de sorte que nenhum ser dispõe de um corpo propriamente seu. Pela respiração e pela alimentação, nós absorvemos, cada dia, uma certa porção de alimentos. Pela digestão, pelas secreções e excreções, perdemos outra determinada porção de alimentos. Assim, se renova o corpo e, depois de algum tempo, já não possuímos um só grama do corpo material de antes. A sua renovação foi total, completa. Mediante essa permuta é que se entretém a vida. Enquanto o movimento renovador se opera em nós, a mesma coisa se dá com os animais e as plantas. Os milhões, os biliões de seres viventes na superfície do globo mantêm-se, portanto, em permuta constante dos seus organismos. O átomo de oxigénio, que agora estás respirando, foi ontem, possivelmente, expirado por alguma das árvores que orlam o bosque, além. O átomo de hidrogénio que, neste momento, humedece a pupila vigilante do leão do deserto, será o mesmo que, não há muito, molhava os lábios da mais pudica donzela da austera Albion. O átomo de carbono que neste momento arde no meu pulmão, ardeu talvez na candeia que serviu a Newton para as suas experiências de óptica; e as fibras mais preciosas do cérebro de Newton talvez se encontrem, agora, na concha de uma ostra ou numa dessas miríades de animálculos microscópicos, que povoam os mares fosforescentes. O átomo de carbono que se escapa, no momento, da combustão do nosso charuto, terá talvez saído, há alguns anos, do túmulo de Cristóvão Colombo, que demora, como sabes, na catedral de Havana. Toda a vida não passa de uma constante permuta de elementos materiais. Fisicamente falando, nós nada possuímos de nós mesmos. Só o ser pensante é o nosso eu. Só ele é que nos constitui verdadeira, imutavelmente. Quanto à substância que nos forma o cérebro, os nervos, os músculos, os ossos, os membros, a carne, essa não a retemos; vai, vem, passa de um ser ao outro. Sem metáfora, podemos dizer que as plantas são as nossas raízes, pelas quais extraímos dos campos a albumina do sangue, o cálcio para os ossos. O oxigénio de sua respiração nos dá vigor e beleza, assim como, reciprocamente, o ácido carbónico que restituímos à atmosfera vai cobrir de verdura os vales e as colinas.

 Quando se tem a convicção profunda dessa permuta universal da matéria, que irmana, do ponto de vista da composição orgânica, o feto e o pássaro, o peixe e a plaga, o homem e a fera, considera-se a Natureza sob a impressão da grande unidade que preside à marcha das coisas. Ela, a Natureza, se nos apresenta, então, completamente transfigurada e não deixa de ser com um interesse mais íntimo que encaramos o sistema geral da vida planetária. A. de Humboldt traçou a sua fisionomia num esboço amplo, que tem o mérito de reivindicar considerações especiais a respeito. “Quando o homem interroga com argúcia penetrante a Natureza – diz ele (ii) – ou quando mede, na sua imaginação, os vastos espaços da criação orgânica, de todas as emoções experimentadas e a mais poderosa e profunda é a da plenitude da vida, universalmente difundida. Por toda a parte, até nos pólos congelados, o ar repercute o canto das aves e o zumbido dos insectos.

  “A vida transpira, não somente nas camadas inferiores da atmosfera, onde flutuam pesados vapores, mas, também, nas regiões serenas, eterizadas. Todos quantos remontaram, quer as cumeadas da cordilheira Andina, quer os píncaros do Monte Branco debruçados sobre o lago de Genebra, jamais deixaram de aí encontrar seres animados. No Chimborazo, e numa altitude excedente de 2600 metros ao pináculo do Etna, vimos borboletas e outros insectos alados. Mesmo supondo que houvessem sido levados por correntes aéreas, e que lá errassem como estrangeiros, naquelas paragens a que só o ardente desejo de conhecer conduz os homens, a sua presença atesta, todavia, que, mais flexível, a organização animal resiste além dos limites traçados à vida vegetal. Muitas vezes vimos o rei dos abutres – o condor – planar acima das nossas cabeças, em altitudes excedentes aos picos nevados dos Pireneus, e até mesmo dos indianos. O possante carnívoro alado era, naturalmente, atraído pelos sedosos vigonhos, que às manadas procuravam aquelas pastagens coalhadas de neve.”

  Esta vida que vemos difundida, em todas as camadas atmosféricas, não é mais que pálida imagem da vida mais compacta, que o microscópio nos revela. Os ventos arrebatam, à superfície das águas em evaporação, turbilhões de animálculos invisíveis, imóveis e com todas as aparências de morte; seres que flutuam no ar, até que as orvalhadas os devolvam ao solo nutriz, que lhes dissolve o invólucro e, graças provavelmente ao oxigénio sempre contido na água, comunica-lhes aos órgãos uma nova irritabilidade. Nuvens de microrganismos cruzam as regiões aéreas do Atlântico e carreiam a vida de um ao outro continente.

  Com o autor de Cosmos, podemos acrescentar que, independentemente dessas existências, a atmosfera também contém inumeráveis germes de vida futura, óvulos de insectos e de plantas, que, sustentados por coroas de pêlos ou de plumas, garram para as longas peregrinações do Outono. O pólen fecundante que as flores masculinas semeiam nas espécies de sexo extremado, é também, ele próprio, levado pelos ventos e por insectos alados através de continentes e mares, às plantas femininas que vivem em solidão. Onde quer que o observador da Natureza mergulhe os olhos, aí encontrará vidas, ou um germe pronto a recebê-la.

  As formas orgânicas penetram no seio da Terra a grandes profundidades, por toda a parte as águas se espalham e infiltram, seja em interstícios formados pela Natureza, ou feitos pela mão do homem.

  Ninguém poderia dizer com segurança qual o ambiente em que a vida se difundiu com maior profusão. De facto, ela repleta os oceanos, das zonas tropicais aos gelos polares; o ar se povoa de germes invisíveis e o solo é sulcado por miríades de espécies, quer animais, quer vegetais. Estes incessantemente procuram dispor, mediante combinações harmoniosas, da matéria bruta do solo, como que tendo a função de preparar e misturar, por virtude de sua energia vital, as substâncias que, após inumeráveis modificações, hão de ser elevadas ao estado de fibras nervosas.

 Abrangendo no mesmo olhar a camada vegetal que reveste o solo, depara-se-nos em plenitude a vida animal, nutrida e conservada pelas plantas.

  Por intermédio do ar é que se operam essas transformações incessantes, universais, e não por outro meio que não esse, os elementos podem transitar de um corpo ao outro. Proposição é esta, tão exacta, que os fisiologistas há muito repetem que todo o ser vivo é produto do ar organizado. Como se opera essa organização? A partir de Lavoisier, sabemos que a respiração do homem e dos animais é acto análogo às combustões mediante as quais nos aquecemos e aclaramos. Insistamos um tanto neste ponto. A respiração estabelece uma solidariedade universal entre os homens, animais e plantas. Ela é resultante da união do oxigénio com o carbono e o hidrogénio dos alimentos, tanto quanto a combustão resulta da união desse mesmo oxigénio com o hidrogénio e o carbono da vela, da madeira, ou combustível qualquer. A respiração verifica-se sob a influência da vida, enquanto a combustão, propriamente dita, se opera sob a influência de um calor intenso. Um e o outro actos têm por fim produzir calor. É o calor desprendido da nossa respiração que entretém no corpo a temperatura de 37 graus, necessária à manutenção da vida.

  Lavoisier e Lieb demonstraram, há muito tempo, que todo o animal é um foco e todo o alimento um combustível. Se a respiração não se acompanha, como a combustão, de claridades incandescentes, é por ser uma combustão lenta, menos activa. Mas, por muito lenta que seja equivale, contudo, à de uma dose assaz forte de carbono. Um homem queima 10 a 12 gramas de carbono por hora, ou 250 por dia, mais ou menos, além de uma certa quantidade de hidrogénio.

  A combustão e a respiração viciam o ar destruindo-lhe o elemento salutífero – o oxigénio, substituindo-o por um gás mefítico – o ácido carbónico. Esta e outras causas espalham na atmosfera, de maneira constante, esse elemento insalubre. Experiências feitas com o vapor de água condensada nas janelas dos teatros de Paris, patentearam uma combinação particularmente mortal.

  A raça humana retira do ar, anualmente, 160 biliões de metros cúbicos de oxigénio e os permuta por igual volume de ácido carbónico. A respiração dos animais quadruplica o resultado. Só a hulha que se extrai do solo fornece mais ou menos 100 biliões de metros cúbicos de ácido carbónico, ao mesmo tempo que outros combustíveis aumentam consideravelmente essa cifra. Junte-se-lhe ainda o produto das decomposições e considere-se que, a despeito, esse gás não se encontra no ar atmosférico senão na proporção diminuta de 4 a 5 litros por 100 hectolitros. O ácido carbónico é solúvel na água, a chuva o dissolve e carreia nas suas bátegas, o transporta aos rios, leva-o enfim aos oceanos. Aí, ele une-se à cal e temos o carbonato de cal, as pedras calcáreas, mármore, alabastro, ónix, polipeiros, etc.

  Os vegetais, a seu turno, preenchem, em escala imensa, função inversa à respiração dos animais, essencialíssima à harmonia da Natureza, pois não somente fixa o hidrogénio da água e subtrai da atmosfera o ácido carbónico, como lhe restitui o oxigénio. (Uma folha de nenúfar dá, em 10 horas, 15 unidades de oxigénio, proporcionais ao seu volume.)

  A que transformações submetem os vegetais o carbono, o hidrogénio, o azoto, que eles absorvem do ar? É toda uma produção variada. Conjugando cinco moléculas de carbono e quatro de hidrogénio, a Natureza forma, no citrão e no salgueiro, duas essências que, diversas radicalmente em odorância, provêm da mesma composição. Frequentemente, a Natureza junta a estes dois elementos o oxigénio. Assim é que solda doze moléculas de carbono e dez de hidrogénio e oxigénio, formando, a seu prazer, seja a madeira, seja a batata. Outras vezes, o seu trabalho é mais complexo e reúne os quatro elementos: carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto, originando os mais diferentes produtos, tais como o trigo – precioso alimento – e a estricnina – activíssimo tóxico.

  Como explicar, por exemplo, juntando um equivalente de água à substância característica da madeira, a celulose (C12H10O10), a Natureza nos dê o açúcar? Sínteses maravilhosas, a Natureza as produz silenciosamente, ao influxo da vida!

  O reino vegetal é uma usina imensa. Sob a acção do calor solar, todas as roldanas entram a movimentar-se. A exemplo do mecânico que nutre a sua máquina, a Natureza renova o combustível e os princípios do ar, e estes se transformam em madeira ou amido, em açúcar ou veneno, que constituem a polpa saborosa do fruto, o perfume subtil das flores, o rendilhado das folhas, a coriácea tessitura dos troncos.

  Os animais nutrem-se dos vegetais, gaseificam, por assim dizer, o ar solidificado e o devolvem à atmosfera, onde ele recomeça o ciclo das transformações que, graças a ele – o ar – agente primaz da vida, elo universal, jamais se interrompem.

  A comparação que Liebig (iii) foi o primeiro a fazer, da combustão respiratória do animal com a dos combustíveis de uma fornalha, só é exacta se fizermos uma ideia material do fogo nesse aparelho. No animal, todo o corpo arde lentamente, o que não se dá com a fornalha, que não arde. Na retorta humana, continente e conteúdo queimam juntos e, assim, é mais justo tomarmos a vela como elemento comparativo.

 O calor é o regulador da vida. Descartes antecipara-se aos progressos da experimentação escrevendo este significativo conceito: “Importa não conceber nas máquinas humanas outra alma vegetativa nem sensitiva, nem princípio algum de movimento e vida, além do sangue e seus espíritos, agitados pelo calor do fogo que arde continuamente no seu coração e cuja natureza é idêntica à que inflama os corpos inanimados.” (Sabemos que Descartes, como Platão, considerava a alma humana como retirada num santuário, no âmago de nós mesmos, numa espécie de oposição à matéria. A vida e as funções orgânicas dependiam inteiramente do corpo e só ao pensamento era atributo do espírito.)

 Tal, sumariamente, o papel do ar na Natureza. Assim são os vegetais, habilíssimos físico-químicos, a nos prepararem ao mesmo tempo a alimentação, a respiração, a indumentária, o combustível e os elementos materiais da nossa existência terrestre. Importa, por conseguinte, deixarmos de considerar a Natureza sob um prisma vulgar, para fazê-lo, doravante, com olhos atentos e apercebidos. Quando fixarmos a ervilha tenra que reponta nos jardins, não admiraremos apenas o risonho tapete de verdura e a gracilidade das flores que o esmaltam. Elevemos mais alto o pensamento, imaginemos que cada um desses rebentos, que vamos pisando, é um benfeitor silencioso, pois, se de um lado contribuímos para embelezá-lo fornecendo-lhe ácido carbónico, sem o qual se estiolaria, por outro lado ele nos dá benévolamente todo o necessário à nossa vida material: imaginemos que essa harmonia é de uma perfeição sublime, visto que, se umas regiões mergulham, longos meses, nos rigores do Inverno, os ventos não deixam de estabelecer entre esses países deserdados e o nosso uma permuta constante, que reconduz aos nossos bosques e prados o ácido carbónico expirado pelo lapónio e o esquimó, levando-lhes o oxigénio exalado dos milhões de bocas dos nossos vegetais.

/…
(i) Pudesse o homem apreciar as forças diariamente accionadas na Natureza e ficaria confundido, na sua admiração. Para não citar mais que um exemplo fácil de entender, digamos que o vapor de água ao elevar-se do solo para formar as nuvens, essas nuvens que se resolvem em chuva, parece não acusar, à primeira vista, um deslocamento de energias colossais. No entanto, admitindo que caia anualmente, em toda a superfície terráquea, uma camada de água da espessura de um metro e que a altura média das nuvens seja de 3000 metros, seria preciso para esse trabalho uma força de 1500 biliões de cavalos, a trabalharem 7 horas diárias. E a Terra não teria como alimentá-los!
(ii) Tableaux de la Natura, parte 4ª.
(iii) Liebig – Chemische Brief, 400.



Camille FlammarionDeus na Natureza, Segunda Parte – A Vida 1, Circulação da Matéria (1 de 6), 17º fragmento da obra.
(imagem de contextualização: Jungle Tales_1895, pintura de James Jebusa Shannon)

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