Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Espírito no trajecto da Reencarnação

“Graças à simpatia ou animosidade que o vinculam aos futuros genitores, estes reagem de forma positiva ou não, envolvendo o filho em ondas de ternura ou revolta que o mesmo assimila, transformando-se essas impressões em fobias ou desejos que exteriorizará na infância e poderá fixar, indelevelmente, na idade adulta.
Porque lúcido, acompanhando o mergulho na organização física, percebe-se desejado ou reprovado, registando os estados familiares, bem como os conflitos domésticos do meio onde irá viver.
Vezes ocorrem, em que o pavor se torna tão grande, que o Espírito desiste da reencarnação ou, em desespero, interrompe o programa traçado, resultando em aborto natural a gestação em andamento.
Os meses de ligação física com a mãe são, também, de vinculação psíquica, em que o recomeçante em sofrimento pede apoio e amparo, ou, se ditoso, roga ternura para o fiel cumprimento do plano feliz que se encontra em execução.
Adicionando-se às leis do mérito os fenómenos emocionais dos futuros pais, esses resultarão em heranças, que fazem pressupor semelhanças com o clã, estudadas pelas modernas leis da genética.
- Tal pai, qual filho – afirma o refrão popular, demonstrando a força dos genes e cromossomas nos códigos da hereditariedade.
A verdade, porém, é diversa.
Se ocorrem semelhanças físicas e até psicológicas, estas adquiridas mediante convivência familiar, o mesmo não se dá nos campos moral e intelectual.”

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA, ESPÍRITO in “Temas da Vida e da Morte” psicografia de DIVALDO PEREIRA FRANCO “REMINISCÊNCIAS E CONFLITOS PSICOLÓGICOS” (2/6)

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