Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Existências planetárias

“As existências planetárias põem-nos em relação com uma ordem completa de coisas que constituem o plano inicial, a base de nossa evolução infinita, e se acham em perfeita harmonia com o nosso grau de evolução; mas essa ordem de coisas e a série das vidas que com ela se relacionam, por mais numerosas que sejam, representam uma fracção ínfima da existência sideral, um instante na duração ilimitada dos nossos destinos.
A passagem das almas terrestres para outros mundos só pode ser efectuada sobre o regime de certas leis. Os globos que povoam a extensão diferem entre si por sua natureza e densidade. A adaptação dos invólucros fluídicos das almas a esses meios novos somente é realizável em condições especiais de purificação. É impossível aos Espíritos inferiores, na vida errática, penetrarem nos mundos elevados e lhes descreverem as belezas aos nossos médiuns. Encontra-se a mesma dificuldade, maior ainda, quando se trata da reencarnação nesses mundos. As sociedades que os habitam, por seu estado de superioridade, são inacessíveis à imensa maioria dos Espíritos terrestres, ainda demasiadamente grosseiros, em insuficiente grau de elevação. Os sentimentos psíquicos dos últimos, muito pouco apurados, não lhes permitiriam viver da vida subtil que reina nessas esferas longínquas. Achar-se-iam lá como cegos na claridade ou surdos num concerto. A atracção que lhes encadeia os corpos fluídicos ao planeta prende-lhes, do mesmo modo, o pensamento e a consciência às coisas inferiores. Seus desejos, seus apetites, seus ódios, até mesmo seu amor, fazem-nos voltar a este mundo e ligam-nos ao objecto da sua paixão.”

DENIS, LÉON in “O Problema do ser, do destino e da dor” Segunda Parte/O Problema do Destino, XIII – As vidas sucessivas. A reencarnação e suas Leis, (1/6)

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