Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

sábado, 2 de outubro de 2010

O Hino da Vida Infinita

/…”O círculo das coisas terrestres aperta-nos e limita as nossas percepções; mas, quando o pensamento se separa das formas mutáveis e abarca a extensão dos tempos, vê o passado e o futuro se juntarem, fremirem e viverem o presente. O canto de glória, o hino da vida infinita enche os espaços, sobe do âmago das ruínas e dos túmulos. Sobre os destroços das civilizações extintas rebentam florescências novas. Efetua-se a união entre as duas humanidades, visível e invisível, entre aqueles que povoam a Terra e os que percorrem o espaço. As suas vozes chamam, respondem umas às outras, e esses rumores, esses murmúrios, vagos e confusos ainda para muitos, tornam-se para nós a mensagem, a palavra vibrante que afirma a comunhão de amor universal.”…/

LÉON DENIS, O Problema do ser, do destino e da dor, IX. – Evolução e finalidade da alma

1 comentário:

VÍTOR CUNHA disse...

é ISSO MEU IR, a palavra vibrante que afirma a comunhão de amor universal; se cremos nisto e o pomos em prática, estamos no caminho certo.

gr abr fraterno
muita luz