(A Crise da Morte)
Conforme já tive oportunidade de dizer muitas vezes, desde há alguns anos que
me consagro ao exame dos principais apanhados de revelações transcendentais,
aplicando-lhes os processos de análise comparada e obtendo resultados tão
inesperados quão importantes. As pesquisas que empreendi fazem emergir a prova
de que as numerosíssimas informações obtidas mediunicamente, a respeito do meio
espiritual, concordam admiravelmente entre si, no que concerne às indicações de
natureza geral, que, aliás, são as únicas necessárias para que se conclua a
favor da origem das revelações de que se trata, origem que se manifesta
estranha aos médiuns, pelos quais tais revelações se obtêm.
Com efeito, os desacordos aparentes, de natureza secundária, que se notam
nessas revelações, provêm evidentemente de causas múltiplas, que são fáceis de
ser apreendidas e são inteiramente justificáveis. Acrescentarei, a este
propósito, que algumas categorias desses supostos desacordos contribuem
eficazmente para nos dar uma visão nítida e sintética dos modos pelos quais se
desenvolve a existência espiritual, pois que parecem determinados pelas
condições psíquicas especiais de cada personalidade de defunto que se comunica.
Creio mesmo ser necessário insistir sobre o facto de que, se persisto
em me ocupar com um tema condenado ao ostracismo pela Ciência, é que, graças às
minhas laboriosas investigações, adquiri a certeza de que, em futuro não
distante, a secção metapsíquica das revelações transcendentais alcançará
grande valor científico e, por conseguinte, constituirá o ramo mais importante
das disciplinas metapsíquicas. Que importa, pois, seja esse ramo
actualmente repudiado pelos metapsiquistas de orientação rigorosamente
científica e totalmente desprezado por grande parte dos próprios espíritas,
entre os quais eu mesmo me encontrava, não há mais de três anos?
Reconheço que não podia ser de outra maneira, porque é conforme à evolução
mental nas pesquisas metapsíquicas; que o investigador comece por se ocupar com
as manifestações supranormais de natureza especialmente física, para depois
cogitar das manifestações de natureza especialmente inteligente, contendo
indicações verificáveis de identificação pessoal dos defuntos. Segue-se
que, só quando se haja chegado à certeza científica, com relação à origem
espírita da parte mais interessante dos fenómenos metapsíquicos, se
compreenderá o grande valor científico, moral, social, das revelações
transcendentais estudadas sistematicamente. Elas então se elevarão rapidamente
ao lugar de honra, na classificação das manifestações metapsíquicas. A
alvorada desse dia ainda não despontou. Mas, isso não impede que um
pesquisador insulado possa adiantar-se à sua época, de maneira a
formar para si uma opinião precisa a tal respeito, fundando-se nos factos
coleccionados. Nestas circunstâncias, esse pesquisador está obrigado, em
consciência e para o bem de toda a gente, a ter a coragem da sua opinião,
embora os tempos ainda não amadurecidos o exponham a críticas mais ou menos
severas. Ora, eu me sinta com essa coragem: mudei de parecer, relativamente ao
valor teórico das colecções de revelações transcendentais e, não hesito um só
instante em declará-lo.
A isso, aliás, me vejo animado pelo exemplo de alguns pesquisadores eminentes,
que não vacilaram em publicar declarações análogas. Eis como a propósito se
exprime o professor Oliver
Lodge:
Estas revelações são ditas inverificáveis, por não ser possível fazerem-se
pesquisas para se verificar o que elas afirmam, como se faz para a verificação
das informações concernentes a negócios pessoais, ou acontecimentos
mundanos... De todas as formas, sou levado a crer, da mesma maneira que
outros pesquisadores cujo número é cada vez maior, que vem próximo o tempo em
que se deverá recolher sistematicamente e discutir o material metapsíquico de
natureza inverificável, material que se presta a ser examinado e analisado com
fundamento na sua consistência intrínseca, que lhe confere um grau
notável de probabilidade, da mesma forma que as narrações dos exploradores
africanos se prestam a ser analisadas e verificadas, com fundamento nas suas
concordâncias...
Lembrarei que, do ponto de vista filosófico, se tem notado que tudo contribui
para dar a supor que, em última análise, a prova real da sobrevivência
dependerá do estudo e da comparação dessas narrações de exploradores
espirituais, mais do que das provas resultantes das informações pessoais
fornecidas acerca de acontecimentos do passado, relativamente aos quais —
enquanto não se chegar a penetrar fundo na natureza da memória — será sempre
possível conjecturar que todo o passado é potencialmente acessível às
faculdades supranormais da consciência humana... embora eu não
considere racional a hipótese de uma memória impessoal... (Raymond,
págs. 347-348)
O professor Hyslop,
a propósito da publicação de duas colecções de revelações sobre o Além,
ponderou, a seu turno:
Nada há de impossível nas informações que essas mensagens contêm... A maioria
das pessoas ridiculariza o conceito de um meio espiritual tal como o que se
desenha nas revelações; porém, esses senhores, que gastam o ridículo
com tanta leviandade, não se lembram de que, assim fazendo, supõem conhecer
toda a verdade a respeito do mundo espiritual... Não me pronuncio nem
por um lado, nem pelo outro, mas declaro não ter objecção alguma a opor
à existência de um meio espiritual, como o que se nos descreve, ainda que
devesse parecer mais absurdo do que o nosso meio terrestre. Não chego
a compreender por que se exige que o mundo espiritual seja mais ideal do que o
nosso. Os dois mundos são obra do mesmo Autor, quer este se chame Matéria, ou
Deus. Ninguém o pode afirmar ou negar a priori. O facto de negar ou de lançar
no ridículo as revelações transcendentais equivale a pretender conhecer, de
modo certo, o mundo espiritual, o que constitui presunção indigna de um céptico
que raciocine...
Em suma, os livros desta espécie são importantes, pois que nos dão uma primeira
ideia sobre o mundo espiritual, oferecendo-nos assim oportunidade de comparar
os detalhes contidos nas diferentes revelações obtidas... Ora, no nosso
caso, comprova-se que as informações, que nos são transmitidas nessas mensagens
pelas personalidades que se comunicam, concordam com outras que nos vêm por
intermédio de médiuns que não eram religiosos e não tinham a crença
e a inteligência deste médium… (American Journal of the S. P. R.,
1913, págs. 235-237)
Acrescentarei que há um meio de se verificarem as afirmações concernentes à
existência espiritual, com exclusão da prova Indirecta fornecida pela
identificação pessoal do Espírito que se comunica. Esse meio consiste
em experimentar com um número suficiente de médiuns, para comparar em seguida
os resultados, depois de se haverem recolhido as informações necessárias sobre
a instrução especial de cada um deles a respeito. Se se chegasse a comprovar que
um dos médiuns empregados ignorava absolutamente as teorias espíritas (o que
excluiria a hipótese de uma colaboração subconsciente), seria conveniente
experimentar com outros médiuns, para se obterem Informações sobre o mesmo
assunto; e assim por diante, sem que se estabelecessem relações entre eles. É
evidente que, nessas condições, uma concordância de informações fundamentais,
repetindo-se com uma centena de indivíduos diferentes, teria valor bastante
grande a favor da demonstração da existência real de um mundo espiritual
análogo ao que fora revelado. (Ibid., 1914, págs. 462-463.)
Tal a opinião de dois sábios muito distintos, acerca do valor teórico das
colecções de revelações transcendentais. Observarei que o método de pesquisa
proposto pelo professor Hyslop é,
em suma, o que adoptei. Ele, com efeito, propõe se experimente com grande
número de médiuns, que não conheçam a doutrina espírita, a fim de se compararem
em seguida os resultados. A coisa é teoricamente possível, mas de realização
difícil, porque é raro que um só pesquisador chegue a encontrar numerosos
médiuns, de maneira a poder levar a efeito uma empresa formidável como
esta. O mais prático era, pois, aproveitar o material imenso que se
acumulou nestes últimos anos, relativamente às revelações transcendentais, para
empreender uma selecção severa de todas as peças, classificando-as,
analisando-as, comparando-as, tendo o cuidado de colher informações sobre os
conhecimentos especiais de cada médium, no tocante à doutrina espírita. Tal
precisamente a tarefa a que me propus ao empreender as minhas pesquisas, às
quais já consagrei dois anos de trabalho, chegando a descartar cerca de metade
do material reunido. Porém, como notasse que o material classificado e
comentado assumia proporções tais que impediriam a sua publicação em volume,
julguei oportuno suspender temporariamente as pesquisas, para consagrar algumas
monografias de ensaios aos resultados já obtidos. A que se segue é a primeira
que me disponho a publicar.
Começo por inserir um número suficiente de revelações transcendentais,
referentes às impressões experimentadas, no momento da entrada, no mundo
espiritual, pelas personalidades dos mortos que se comunicam. Declaro desde
logo que esse grupo de narrações, embora teoricamente interessante e
significativo, não é o mais eficaz para a demonstração da tese que sustento.
Ele, com efeito, refere-se aos episódios iniciais da existência
extraterrestre, sobre os quais se exercem plenamente as consequências da lei de
afinidade, pela qual cada Espírito desencarnado é levado necessariamente a
gravitar para o estado espiritual que corresponde ao grau de sua evolução
psíquica, alcançado em consequência da passagem pela existência na carne, o que
não pode deixar de determinar diferenças sensíveis nas descrições que nos
chegam dos mortos, acerca da entrada deles no mundo espiritual. De
qualquer maneira, ver-se-á que esses desacordos se dão unicamente nos detalhes
secundários, quer sejam pessoais, quer dependam do meio, nunca no que concerne
às condições correspondentes, de ordem geral.
Antes de entrar no assunto de que vou tratar, cumpre-me fazer uma declaração,
destinada a prevenir uma pergunta que os meus leitores poderiam formular.
Refere-se a esta circunstância: todos os factos, que citarei, de defuntos que
narram a sua entrada no meio espiritual, são tirados de colecções de revelações
transcendentais publicadas na Inglaterra e nos Estados Unidos. Porquê? —
perguntar-me-ão os leitores — esse exclusivismo puramente anglo-saxónio?
Responderei que por uma só razão, absolutamente peremptória: não há na
França, na Alemanha, na Itália, em Espanha, em Portugal, colecções de
revelações transcendentais sob a forma de tratados, ou de narrativas
continuadas, orgânicas, divididas em capítulos, ditadas por uma só
personalidade mediúnica e confirmadas por provas excelentes de identidade dos
defuntos que se comunicaram. Nas poucas colecções que hão aparecido
nas nações acima citadas — colecções constituídas de curtas mensagens — obtidas
pelo sistema dos interrogatórios dirigidos a uma multidão de Espíritos, não se
encontram episódios concernentes à crise da morte, se exceptuarmos o conhecido
livro de Allan Kardec: O Céu e o Inferno, em que no qual se
podem ler três ou quatro episódios desta espécie. Mas, se bem se encontrem
neles algumas concordâncias fundamentais com as narrações dos outros Espíritos
que se comunicam, esses episódios são de natureza muito vaga e geral, para
poderem ser tomados em consideração, numa obra de análise comparada.
Em tais condições, é claro que, se os povos anglo-saxónicos são os únicos
que, até hoje, hão mostrado saber apreciar o grande valor teórico e prático das
revelações transcendentais, como são os únicos que a isso se consagraram,
empregando métodos racionais, não me restava outra coisa senão tomar o material
necessário onde o encontrava. E tanto mais razão havia para assim
proceder, propondo-me a escrever toda uma série de monografias relativamente às
concordâncias e aos desacordos que os processos de análise comparada fazem
ressaltar das colecções de revelações transcendentais, quanto é certo que não
podia deixar de começar pelo princípio, isto é, pelo que os mortos têm a dizer
acerca da crise da morte.
Passemos agora à exposição dos casos. Citarei, antes de tudo, alguns episódios
extraídos de obras dos primeiros pesquisadores, a fim de fazer ressaltar
que, desde o começo do movimento espírita, se obtiveram
mensagens mediúnicas em que a existência e o meio espirituais são descritos em
termos idênticos aos das que se obtêm presentemente, se bem que a mentalidade
dos médiuns fosse então dominada pelas concepções tradicionais referentes ao paraíso
e ao inferno e, por conseguinte, pouco preparada para receber mensagens de
defuntos, afirmando que o meio espiritual é o meio terrestre espiritualizado.
Primeiro Caso
Extraio este facto de uma obra intitulada: Letters and Tracts on
Spiritualism, obra que contém os artigos e as monografias publicadas
pelo juiz Edmonds, de 1854 a 1874. Sabe-se que Edmonds
era um notável médium psicógrafo, falante e vidente. Alguns meses depois da morte
acidental do seu confrade, o juiz Peckam a quem ele muito estimava, deu-se o
caso de Edmonds escrever uma longa mensagem, em que o seu amigo morto referia
as circunstâncias de sua morte. As passagens seguintes são tiradas da mensagem
em questão:
Se houvera podido escolher a maneira de desencarnar,
certamente não teria preferido a que o destino me impôs. Todavia, presentemente
não me queixo do que me aconteceu, dada a natureza maravilhosa da nova
existência que se abriu subitamente diante de mim.
No momento da morte, revi, como em panorama, os acontecimentos de toda a minha
existência. Todas as cenas, todas as acções que eu praticara passaram perante o
meu olhar, como se se houvessem gravado na minha mentalidade, em fórmulas
luminosas. Nem um só dos meus amigos, desde a minha infância até à
morte, faltou à chamada. Na ocasião em que mergulhei no mar, tendo nos braços a
minha mulher, me apareceram o meu pai e a minha mãe e foi esta quem me tirou da
água, mostrando uma energia cuja natureza só agora compreendo. Não me
lembro de ter sofrido. Quando imergi nas águas, não experimentei sensação
alguma de medo, nem mesmo de frio, ou de asfixia. Não me recordo de ter ouvido
o barulho das ondas a quebrarem-se sobre as nossas cabeças. Desprendi-me do
corpo quase sem me aperceber disso e, abraçado sempre à minha mulher, segui a
minha mãe, que viera para nos acolher e guiar.
O primeiro sentimento penoso só me assaltou quando dirigi o pensamento
para o meu caro irmão; porém, a minha mãe, percebendo-me a inquietação, logo
ponderou: O teu irmão também não tardará a estar connosco: A partir desse
momento, todo o sentimento penoso desapareceu do meu espírito. Pensava na cena
dramática que acabara de viver, unicamente com o fito de levar socorro aos meus
companheiros de desgraça. Logo, entretanto, vi que estavam salvos das águas, do
mesmo modo por que eu fora. Todos os objectos me pareciam tão reais à volta de
mim que, se não fosse a presença de tantas pessoas que sabia mortas, teria
corrido para junto dos náufragos.
Quis informar-te de tudo isso, a fim de que possas mandar uma palavra de
consolação aos que imaginam que os que lhes são caros e que desapareceram
comigo sofreram agonias terríveis, ao se verem presas da morte. Não há palavras
que te possam descrever a felicidade que experimentei, quando vi que vinham ao
meu encontro ora uma, ora outra das pessoas a quem mais amei na Terra e que
todas acudiam a me dar as boas-vindas nas esferas dos imortais.
Não tendo estado doente e não tendo sofrido, fácil me foi adaptar-me
imediatamente às novas condições de existência...
Com esta última observação, o Espírito alude a uma circunstância que concorda
com as informações cumulativas, obtidas sobre o mesmo assunto, por grande
número de outras personalidades mediúnicas, isto é, que só nos casos
excepcionais de mortes imprevistas, sem sofrimentos e combinadas com estados
serenos da alma, é possível ao Espírito atravessar a crise da
desencarnação, sem haver necessidade de ficar submetido a um período mais ou
menos longo de sono reparador. Ao contrário, nos casos de morte
consecutiva a longa enfermidade, em idade avançada, ou com a inteligência
absorvida por preocupações mundanas, ou oprimida pelo medo da
morte, ou, ainda, apenas, mas firmemente, convencida da aniquilação final, os
Espíritos estariam sujeitos a um período mais ou menos prolongado de
inconsciência.
Ponderarei que estas observações já se referem a um desses detalhes secundários
a que aludi no início e nos quais se notam desacordos aparentes, que, na
realidade, se resumem em concordâncias reguladas por uma lei geral, que
necessariamente se manifesta de maneiras muito diferentes, segundo a
personalidade dos defuntos e as condições espirituais tão diversas em que se
encontram no momento da desencarnação.
Cumpre-se atente, além disso, no detalhe interessante de dizer o morto ter
tido, no momento da morte, a visão panorâmica de todos os acontecimentos de sua
existência. Sabe-se que este fenómeno é familiar aos psicólogos; foi referido
muitas vezes por pessoas salvas de naufrágios. (Publiquei a respeito uma longa
monografia nesta mesma Revista, no decorrer dos anos de 1922-1923.) Ora, no
caso relatado pelo juiz Edmonds, como em muitos outros casos do mesmo
género, assistimos ao facto importante de um morto afirmar haver
passado, a seu turno, pela experiência da visão panorâmica, de que falam os
náufragos salvos da morte. Isto se torna teoricamente importante,
desde que se tenha em mente que o juiz Edmonds não conhecia a existência dos
fenómenos desta espécie, ignorados pelos psicólogos de sua época. Ele, pois,
não podia auto-sugestionar-se nesse sentido, o que constitui boa prova a favor
da origem, estranha ao médium, da mensagem de que se trata.
Notarei, finalmente, que neste episódio, ocorrido nos primeiros tempos das
manifestações mediúnicas, já se observam muitos detalhes fundamentais,
concernentes aos processos da desencarnação do Espírito, os quais serão depois
constantemente confirmados, em todas as revelações do mesmo género. Assim, por
exemplo, o detalhe de o Espírita não perceber, ou quase não perceber, que se
separara do corpo e, ainda menos, que se encontra num meio espiritual. Também o
outro detalhe de o Espírito se encontrar com uma forma humana e se ver cercado
de um meio terrestre, ou quase terrestre, de pensar que se exprime de viva-voz
como dantes e perceber, como antes, as palavras dos demais. Assinalemos ainda
outro detalhe: o de encontrar o Espírito desencarnado, ao chegar ao limiar da
nova existência, para o acolherem e guiarem, outros Espíritos de mortos, que
são geralmente os seus parentes mais próximos, mas que também podem ser os seus
mais caros amigos, ou os Espíritos-guias.
Detalhe fundamental também este que, com os outros, será confirmado por todas
as revelações transcendentais sucessivas, até aos nossos dias, salvo sempre
circunstâncias mais ou menos especiais de mortos moralmente inferiores e
degradados, aos quais a inexorável lei de afinidade (lei físico-psíquica,
irresistível no seu poder fatal de atracção dos semelhantes) prepararia
condições de acolhimento espiritual muito diferentes das com que se depararam
os Espíritos evolvidos.
/...
Ernesto Bozzano (1862-1943) (i), A Crise da Morte, Publicação
original (1930), "La Crisi Della Morte"; Prólogo, Primeiro Caso.
1º fragmento desta obra.
(imagem de contextualização: Puro aire, uma pintura de Josefina Robirosa)