Da arte com que trabalharmos o nosso pensamento dependem as nossas misérias ou as nossas glórias...

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O Mundo Invisível e a Guerra ~


XVIII

O Espiritismo e as Igrejas ~

(Outubro de 1918)

   Para o observador atento, a penetração do Espiritismo na Ciência transformou-se num facto evidente, sucedendo o mesmo nas mais diversas religiões, onde a sua difusão, por não ser tão visível não é menos verdadeira. Quanto à Igreja Católica, tal afirmação parecerá temerária; no dia seguinte às declarações do Santo Ofício, quando ainda perdura a violenta campanha que o clero move contra nós.

  Apesar de tais ataques, seria fácil afirmar que o Espiritismo se infiltra, pouco a pouco, nos elementos que poderiam ser mais refractários e mais ortodoxos.

 Há 20 anos que este movimento foi provocado por monsenhor Méric, professor na Sorbonne, cuja revista, Revue du Monde Invisible, tratava exclusivamente de ciências ocultas e, apesar de certas críticas suas, puramente formais, podia ver-se que o erudito prelado se apaixonara pelas pesquisas desse tipo, tendo feito escola.

   Convém destacar, no mesmo sentido, o livro do padre Bautain, notável pelas suas conferências na Notre Dame. Sabe-se também que o cardeal Perraud, bispo de Autun e membro da Academia Francesa, se dedicava assiduamente à experimentação dos fenómenos psíquicos. Havia poucas dioceses em que grupos de eclesiásticos não se dedicassem às mesmas investigações.

   Na nossa resposta ao cónego Coubé (*), reproduzimos as opiniões de notáveis prelados, favoráveis ao Espiritismo. Poderíamos ainda acrescentar, outros, mas limitar-nos-emos a mencionar a opinião do mais célebre orador católico, depois de Lacordaire, o padre Henri Didon.

   Nas suas Cartas à Senhorita Th. V., publicadas em 1902 pela Livraria de Plon-Nourrit, com a autorização da Ordem dos Irmãos Pregadores, escrevia ele:

   “Creio na influência divina que os mortos e os santos exercem misteriosamente sobre nós. Vivo em profunda comunhão com esses invisíveis, experimentando, deliciado, os benefícios de sua vizinhança secreta. Por mais que passem os séculos, não poderão impedir que as almas da mesma raça se visitem e se amem.”

   Para maior precisão, acrescente-se que, na sua instituição de Arcueil, o eloquente dominicano gostava de interrogar as mesas (i) e, temos um testemunho formal, a esse respeito, do nosso amigo Sr. Touzard, membro do Conselho Superior da Agricultura, que muitas vezes tomou parte nessas experiências.

   Esse movimento não diminuiu, apenas está mais discreto. Hoje, como ontem, estuda-se e experimenta-se no meio católico, mas nada transpira para o público. Continuo recebendo cartas e visitas de clérigos que me indagam sobre os problemas do além-túmulo.

   Existem correntes contrárias que agitam o pensamento e a consciência de muitos padres, porém, a férrea disciplina que pesa sobre eles proíbe qualquer manifestação exterior. Seguramente ninguém deverá confiar nesse silêncio enganoso. O descontentamento firma-se secretamente nas mentes e sabemos que, às vezes, as forças muito comprimidas provocam explosões.

   Esse descontentamento, produzido inicialmente por uma reacção anti-modernista contra todos quantos desejavam introduzir um pouco de ar e de luz no cárcere sombrio da Igreja Romana, aumentou ainda mais no decorrer da presente guerra.

   A atitude da Santa Sé, contrastando com a dedicação patriótica do clero humilde, provocou indignação.

   Os objectivos de Bossuet e as proposições galicanas não se encontram tão afastadas de nós e tão esquecidas que não possamos reanimá-las. A Igreja de França ganharia em desligar-se de um poder mais preocupado com os seus interesses materiais do que com o verdadeiro espírito do Evangelho.

   Falaremos na obra do padre L. Roure, O Maravilhoso Espírita, publicado em 1917. Trata-se de um dos mais fortes ataques utilizados na campanha católica contra os espíritas e que não deu os resultados esperados. Escorregando silenciosamente durante a noite, não produziu explosão nenhuma, não atingindo o seu objectivo.

   O autor afirma que é redactor dos Estudos, obra de publicidade e propaganda, fundada, como se sabe, pelos padres jesuítas. Não iremos encontrar nesse volume as belas páginas que tão bem sabia escrever o culto e inteligente padre Méric ou o eloquente padre Didon. O seu estilo é bem mais fraco e estéril, excepto nalgumas críticas com fundamento; o que o caracteriza principalmente é o desejo de incompreensão, a calúnia sistemática, factos que tiram o valor da tese desenvolvida na obra.

   O autor não demonstra o equilíbrio e o julgamento sadio que deveria possuir um padre para analisar uma ciência ou uma doutrina altamente espiritualista. A sua intenção é percebida nos últimos capítulos, dedicados a uma apologia do Catolicismo, porém há um momento em que o seu propósito cede e lhe escapa uma confissão diante do poder da verdade, conforme podemos ler na página 297:

   “O que fez o sucesso do Espiritismo foi ele ter trazido uma resposta de imortalidade para as almas inquietas, prometendo aos corações enlutados o prosseguimento das suas relações com os que já se foram.

   Também não negaremos que ele tenha trazido, para alguns, a calma que inutilmente procuraram noutras partes, oferecendo bálsamos para dores até então inconsoláveis.”

   Os argumentos dos nossos adversários católicos procuram demolir todas as provas e todos os testemunhos científicos favoráveis ao Espiritismo. Para eles, William Crookes e os sábios experimentadores que seguiram o seu exemplo foram todos enganados. Allan Kardec foi apenas um iludido e pobre compilador e tudo aquilo que pode ser factual nos nossos fenómenos é devido apenas aos artifícios do demónio. Esquecem-se de que foi no meio da própria Igreja que se encontraram os melhores testemunhos a favor da manifestação dos espíritos.

   Lembramos ao padre Coubé que, de Santo Agostinho até Lacordaire e ao padre Didon, houve um grande número de sacerdotes ilustres que se manifestaram nesse sentido.

   Os factos espíritas, como demonstramos noutro lugar, (**) são encontrados na origem da Igreja Cristã e durante todos os séculos de sua história. No seu trato com o invisível é que essa Igreja, em grande parte, obtinha a sua força moral e a sua autoridade, porém, aos poucos, o cuidado com os seus interesses materiais fê-la perder de vista as sadias tradições do Cristianismo primitivo.

   A Igreja pretendeu colocar-se no lugar dos poderes superiores e, depois de ter procurado dominar as manifestações mediúnicas em seu próprio benefício, terminou por abandoná-las. A Idade Média apresenta-nos o grande martírio dos médiuns e dos que eram inspirados.

   O padre tornou-se juiz dos destinos humanos; acreditou que poderia dirigir o mundo por meio do terror, pelo pavor ao inferno e aos sofrimentos eternos, porém a consciência humana revoltou-se contra as afirmativas que continuam em erro sobre o futuro reservado por Deus aos seus filhos. A situação actual da Igreja, os seus fracassos e a sua impopularidade são o resultado das suas faltas, da sua intolerância e do seu afastamento das grandes verdades eternas.

   Quanto aos factos espíritas, continuaram sempre a produzir-se em todos os lugares; afirmando a sobrevivência da alma, a comunhão entre os vivos e os mortos, a justiça de Deus. Nenhum poder humano seria suficiente para pôr barreiras à vida invisível que nos cerca por todos os lados.

   Os padres esclarecidos sabem e desaprovam a campanha actual porque, afirmam eles, ela se voltará contra os seus autores. Estes, chamando a atenção dos seus adeptos para esses problemas, acabam provocando o estudo e o exame de tais problemas.

   A verdade aparece e, aos poucos, se vai afirmando nas consciências. O Espiritismo nada tem realmente a temer da discussão ou da análise, pois sempre saiu vitorioso dos ataques de que foi vítima. Por isso, negando-se a participar deste conflito, muitos sacerdotes procuram, às escondidas, um meio de conciliação, uma “ponte” capaz de unir as duas doutrinas até agora antagónicas, afirmando tê-la encontrado na ideia do purgatório. Esperam que, mais tarde ou mais cedo, o aparecimento de um papa mais liberal, de visão mais ampla, ou talvez uma reviravolta completa da Igreja Francesa, permitirão que nesse corpo enfraquecido penetre um pouco do sopro vivificador do além.

   Em geral, as Igrejas Protestantes são mais liberais que o Catolicismo quanto às influências exteriores e mais abertas às correntes do pensamento e da Ciência. Não há dúvida de que também possuem os seus adeptos ortodoxos, os seus obstinados que não são menos intolerantes e retrógrados que os jesuítas, porém a liberdade que existe nas Igrejas Protestantes para o estudo e interpretação dos textos e das ideias auxilia poderosamente o progresso das inteligências.

   Na Inglaterra e na América, há muito tempo, os pastores não se cansam de mencionar os factos espíritas para a comprovação da sobrevivência da alma. Em França e na Suíça, o Protestantismo liberal impregna-se, lenta e fortemente, de Espiritismo e neste ponto o nosso respeitável amigo pastor A. Bénézech, de Montauban, pode ser considerado como verdadeiro iniciador.

   Rompendo com as doutrinas e os preconceitos do seu meio, ele não receou afirmar, alto e bom som, a realidade das comunicações de além-túmulo. As suas experiências pessoais, com as provas conseguidas na identificação dos espíritos comunicantes, são apresentadas em dois volumes, cujo sucesso foi garantido pela sua capacidade de escritor e o seu estilo sóbrio e claro. (***)

   Já em 1903 ele me escrevia:

   “Penso que o Espiritismo poderia ser uma religião positiva, não como as religiões reveladas, porém como uma religião estabelecida sobre factos experimentais e em total acordo com o racionalismo e a ciência.”

   Consegui realizar em 1905, na Câmara Municipal de Montauban, graças ao senhor Bénézech, uma conferência sobre Espiritismo para um selecto auditório e, no ano seguinte, outra no grande anfiteatro da Faculdade de Teologia dessa cidade, diante de um auditório de estudantes, professores, pastores e convidados.

   Sendo permitido o debate, muitas perguntas me foram feitas pelos presentes, que pareciam vivamente interessados nos problemas psíquicos. Essa reunião, considerada um sucesso, teve consequências, porque, como eu soube posteriormente, muitos estudantes tomaram o Espiritismo como tema para a defesa de suas teses de exame.

   O movimento não diminuiu e as ideias espíritas continuam propagando-se entre os protestantes franceses, sendo difícil determinar, actualmente, o grande número dos que aceitaram as nossas ideias. As linhas principais da Doutrina Espírita são encontradas no pensamento dos mais importantes representantes do Protestantismo.

   O pastor C. Wagner, recentemente desencarnado, após uma vida terrena fecunda, encontra-se nessa situação, tendo sido também um dos homens que exerceu a mais salutar influência no nosso tempo e na nossa pátria.

   Todos conhecem os seus livros. A Vida SimplesA JuventudeO Amigo, etc., nos quais se eleva aos mais altos píncaros morais, num estilo colorido, quente e comovedor. Tais obras, porém, são apenas um reflexo da sua brilhante alma; para um julgamento completo, seria preciso ouvirmos os seus discursos improvisados e animados pelo sopro da inspiração.

   Antes da guerra, era pacifista no sentido cristão, mas, os nossos primeiros revezes, despertaram nele um imenso sentimento patriótico. A leitura dos seus últimos sermões é consoladora, neles se nota o grito do sofrimento humano misturado aos acentos da mais nobre fé religiosa.

   C. Wagner afastou-se de qualquer espírito sectário e possuía amigos em todos os campos: entre os padres católicos, os rabinos e os livres pensadores espiritualistas. Também o Espiritismo não lhe era desconhecido, porque, em 21 de Fevereiro último, ele me apresentara os seus pontos de vista nos seguintes termos:

   “Acredito, do fundo da alma, na presença dos nossos queridos invisíveis. Sinto a sua companhia habitual, ando cercado do seu pacífico e sorridente cortejo.

   Em sua memória, gosto de cultivar o que eles amaram e agora, quando tantos jovens heróis passaram a fronteira que serve de limite ao mundo espiritual, considero toda a obra justa e boa como um depósito que eles nos legaram e que se tornou sagrada graças ao seu sacrifício.

   A nobre comunhão entre vivos e mortos, a continuação, entre nós, da influência dos que nos antecederam, a perspectiva de uma ascensão das criaturas, através das dores, dos erros e das faltas, para uma evolução superior, um aperfeiçoamento do que apenas começou em nós, tudo isso é para mim uma fé viva, que peço a Deus me seja aumentada, diariamente.

   Pelo Evangelho, amplamente compreendido e praticado, e por todos esses anseios que acabo de apresentar, sinto-me bem perto de vós, que não excluís ninguém, que tudo esperais e que dais ar e luminoso horizonte ao quadro da vida.”

   A Suíça de língua francesa não se cansou de se preocupar com os problemas psíquicos, desde os trabalhos de A. de Gasparin e do professor Thury. A Universidade de Genebra, que possui uma Faculdade de Teologia, protestante, convidou-nos, em 1892, para duas conferências públicas sobre o Espiritismo. Foram realizadas nos dias 7 e 10 de Novembro, no anfiteatro denominado Aula, tendo havido uma terceira, no casino de São Pedro, onde foram lançadas as bases da Sociedade de Estudos Psíquicos de Genebra, que teve como presidente, por muito tempo, o nobre professor Daniel Metzger, o qual, curiosamente, segundo opinião de um espírito digno de fé, era a reencarnação de Calvino.

   Os trabalhos dessa Sociedade são dos mais notáveis e, por ocasião do Congresso Espírita de Genebra, em 1913, possuía cerca de 200 membros, quase todos da religião protestante.

   O professor Théodore Flournoy, professor universitário protestante, dedicou dois grossos volumes ao estudo do Espiritismo, onde apresenta mais fantasia do que ciência imparcial. Cabe, entretanto, reconhecer que, nos seus Arquivos de Psicologia, a sua incredulidade, zombeteira no princípio, diminuiu pouco a pouco, chegando a uma reserva prudente, dirigindo até elogios a sábios ingleses como Myers e Lodge.

   O seu colega, pastor G. Fulliquet, professor da Faculdade de Teologia da Universidade, num alentado livro intitulado Os Problemas de Além-Túmulo, vai muito mais longe, escrevendo, na página 141:

    “O pensamento espírita mostra-se excelente para confortar a emoção e a dor das separações, produzir a resignação e a compreensão, suavizar o aguilhão do luto e reconciliar-nos com a morte.”

   O autor aceita a doutrina das vidas sucessivas e da reencarnação como uma hipótese importante e de interesse, pelas suas consequências e aplicações.

   Ele estende-se sobre este assunto e diz, na página 252:

   “Uma só vida na Terra não pode, certamente, proporcionar ao espírito um desenvolvimento integral e o progresso completo a que aspira e tem direito. Ninguém alcançou a perfeição ficando muito distante disso. Lícito, portanto, é afirmar que ninguém chegou ao final de sua educação, de suas provações e de suas experiências, sendo que a morte – que não tem o poder milagroso de acabar tudo, de levar tudo à perfeição – conduz a alma para uma nova vida de actividade e de progresso.”

   Em seguida o autor examina de que maneira se pode produzir essa nova existência dizendo:

   A alma retornará à Terra, reencarnando em um novo homem, para receber aqui uma educação diferente e apropriada, isso porém depois de um intervalo mais ou menos longo na vida espiritual. É a teoria das vidas sucessivas ou da pluralidade das existências terrenas.”

   Mais adiante ele acrescenta:

   “Não é totalmente impossível que a reencarnação na Terra apresente, algumas vezes, as condições mais favoráveis.”

   O Sr. Fulliquet aproxima-se de nós noutros pontos. Tratando dos fenómenos mediúnicos, acrescenta que “pelo subliminal ficamos em relação com todo um mundo espiritual”.

   No caso de certas enfermidades, “a vida psíquica fica mais intensa e mais bela, parecendo desejar e predizer que a morte não a ameaça e nem a poderia atingir”.

   Em face destas afirmações, o leitor admira-se vendo o autor aceitar, finalmente, o ponto de vista actual, a opinião na moda em alguns meios teológicos protestantes, isto é, a teoria de Sabatier sobre a imortalidade facultativa, segundo a qual nem todas as almas sobrevivem depois da morte, mas somente as que conseguiram o estado suficiente de “coesão” das faculdades e da consciência.

   Ora, não se podendo concretizar tal estado, excepto em determinado grau evolutivo, após uma série de vidas, resultaria daí que a grande parte das almas mais jovens, as criadas recentemente, desapareceriam e, de um só golpe, grande parte da humanidade póstuma seria eliminada. Eis a que resultado chega uma concepção puramente imaginária, que não se apoia em prova alguma, em nenhuma verificação.

   É lógico que o Sr. Fulliquet desejou respeitar os objectivos e os sentimentos que vigoram à sua volta, agradar aos interesses ou às simpatias, mantendo boas relações com os que o rodeiam. Tendo estudado o Espiritismo nos grupos de Lyon, tem a sua opinião a respeito do assunto, mas não se atreveu a afirmar plena e firmemente o que de facto pensava. Quem sabe algum dia se lamentará por não ter seguido o belo exemplo dado por Bénézech e por C. Wagner. Seja como for, devemos destacar a sua franqueza e também aprovar as suas boas intenções.

   Em muitos ambientes a mentalidade dos homens da Igreja está a ser trabalhada pelo Espiritismo e, apesar das resistências e dos obstáculos, a sua luz penetra lentamente, porém com segurança, através do labirinto e da escuridão dos dogmas.

   Sendo o Espiritismo a forma e a expressão do mundo invisível, ele representa a mais respeitável das tradições filosóficas e religiosas, tanto a verdade antiga como a mais moderna, destacando-se como a fonte de onde surgiram todas as religiões e onde elas se devem fortalecer e restaurar nas horas decadentes, haurindo nova vida.

   É o socorro que o Céu manda para a Terra e o instrumento pelo qual o pensamento e a Ciência se encaminham para uma síntese cuja base serão os factos mediúnicos, cuja coroa serão as alturas do progresso e cujo ensinamento reflectirá tudo quanto represente a eterna beleza da alma e do mundo.

/…
(*) Veja-se a nossa brochura O Espiritismo e o Clero Católico, Livraria das Ciências Psíquicas, 1918.
(**) Veja-se a nossa obra Cristianismo e Espiritismo.
(***) Os Fenómenos Psíquicos e a Questão do Além e Sofrer, Reviver, Livraria Paul Leymarie, Paris.


LÉON DENIS, O Mundo Invisível e a Guerra, XVIII O Espiritismo e as Igrejas, Outubro de 1918, 33º fragmento desta obra.
(imagem de contextualização: O Padre dominicano francês, Henri Didon 1840-1900)

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